Metáfora do cotidiano (Partícula I)

Partícula I

O vendedor ambulante de relógios digitais ("pulseira relógio") é abordado por uma senhora e seu provável neto. Sintetizando: "Depois eu compro. Na volta", diz à criança. "Na volta você está aqui, moço?" "Não sei, Senhora. São muitos trens. Pode ser que a gente se encontre, pode ser qe não."

"A vida é a arte do encontro, embora haja muito desencontro pela vida", já afirmava o Grande Poeta. Saudoso Vinícius de Moraes. Saudades. Saudações. Inscrevemo-nos com nossas palavras-frases nas incertas linhas da vida. Às vezes cruzamos regiões fronteiriças -- não sem provarmos dos (des)gostos que isso nos traz. Por outras vezes, viajamos sem sequer termos saído do lugar. A vida também tem suas geometrias -- os professores de Matemática e os Artistas do Espaço a ser ultrapassado que nos digam se estamos ou não equivocados no tangente a isso. São as Paralelas -- as linhas e Equador ["O Que Equaliza"] e alguma referência à canção do Rapaz Latino Americano... Como são ainda outras linhas (áreas, terrenas, literoperárias... Quiçá?).

São coisas -- "os limites do Homem" [o Se Humano], para citar Nietzsche.