Pequenas Grandes Alegrias

Há quem se sinta amargurado por não ter conseguido ser um notável, um vitorioso nos negócios, um graúdo na política ou alguém de muito realce na sua comunidade. A falta da constatação da glória gerá frustração em quem é muito vaidoso. às vezes leva à depressão e, aí, o sujeito vaidoso vira um trapo.

No entanto, a maioria das pessoas, graças a Deus, pensa diferente e se satisfaz com as pequenas grandes alegrias. Que são suas realizações pessoais, seus triunfos, vitórias... Que embora sem reclame, auê e zoada lhes causa não só vaidade natural, mas também orgulho positivo. E são sucessos obtidos legitimamente. Naturalmente.

Vejam bem, que alegria uma criança não sente quando jogando bola o seu time vence, mesmo ela não fazendo gol? Que alegria anão sente o aluno diante do elogio de um professor? Que alegria não sentem pai e mãe quando nasce o primeiro fulho e os outros? E quando chega o primeiro neto que é um filho melado de mel? E conseguir a casinha própria, mesmo num bairro distante? Que alegria porreta! Não vou nem falar na formatura de um filho, nem no frisson dos primeiros arroubos amorosos...

São esses pedacinhos d alegria, colhidos aqui e acolá, como disse Clarice, que formam a felicidade. São eles que dão brilho, iluminam e dão significado à vida. Não, não é preciso ser notável, rico, graúdo, cosmopolita e nem amostrado para ser feliz. Não, não é preciso aparecer na midia e nem engendrar uma vitória`não raro conspicua para açguém ser feçliz. A felicidade, repio, são as pequenas grandes alegrias. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 15/06/2017
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