Um amigo íntimo
Eu lendo ontem um livro, encontrei a foto de um amigo que muito me cativou nesta vida. A foto encontrada era era do meu amigo Nelzito Matoso, uma figura extraordinária que teve a terra de Dom Lino Deodato de Carvalho. Conheci Nelzito Matoso em 1974 e daí para a frente ficamos amigos e admiradores um do outro. Até hoje não consegui esquecer este cidadão russano e grande servidor do povo sofrido. Nelzito nunca se negou a ajudar ao mais carente, aquele que batia em sua porta a busca de um óbulo qualquer. Este russano íntegro deve estar num lugar aprazível, porque ele merece mais do que isto. Foi meu melhor amigo durante toda minha existência de poeta pobre e russano também. Em todo e qualquer lugar que a gente se encontrasse, ele me tratava de uma maneira só. Nelzito tinha um caríssma louvável com as pessoas e mormente com as mais humildes. Nunca conheci empáfia neste russano amigo e sincero como nenhum outro. A minha terra vai demorar a ter outro russano do quilate de Nelzito Matoso. Além de bom amigo, Nelzito era caritativo, prestava favores a quem o procurasse em qualquer canto ou a qualquer hora. Foi ele um cidadão humanitário, sempre ajudando a quem precisava de qualquer benefício. Nunca ouvi da boca deste amigo ínclito, nenhuma maledicência, nenhuma reclamação, nem um menosprezo a alguém que o procurasse para qualquer ajuda. Deus preparou para este amigo, um lugar de paz e muita delícia por tudo quanto ele fez de bem na terra. Nelzito deixou, um legado de amizade de carinho e de amor ao nosso povo para nunca mais se acabar. Nós só colhemos que plantamos como diz a Bíblia e isto é mais do que verdade. A passagem do nosso amigo nesta vida foi coroada de êxito e bons feitos, pois ele gostava de ajudar ao ser humano necessitado, Por tudo quanto ele fez neste mundo de terror, merece ele ser perdoado pelo Grande Mestre e Senhor de Tudo. O nome deste amigo não pode cair no esquecimento, e deve ser lembrado sempre. Não posso esquecer de Nelzito enquanto vida eu tiver em lembrança da nossa amizade sincera e boa. Nada mais justo do que este escrito que mostro o valor deste cidadão querido por toda nossa gente russana. Ainda tenho alguns livros ofertados por este amigo ingente e grande benfeitor da terra de padre Zacarias Ramalho e doutor José Martins de Santiago. A primeira vez que votei, foi neste russano e no meu parente Doutor Jose Martins de Santiago, prefeito duas vezes da nossa querida Russas. Eu quero que a minha crônica seja lida por todo aquele que conheceu o nosso querido russano, tão amigo de todos nós e uma figura ímpar no amor e um espírito filantropo sem igual.
Nelzito nunca se negou a ajudar quem mais necessitava de um auxílio. Ele tinha um espírito benéfico e um coração bondoso como ninguém. Termino a minha crônica com lágrimas nos olhos e saudade no coração por não poder mais abraçá-lo nem tê-lo juntinho a nós.