Super-heróis
Alguém já disse que seus heróis morreram de overdose, pois eu lhes digo que os meus morreram de velhice, e aí reside a questão de se ter a plena consciência que o tempo está passando para todos, inclusive pra gente mesmo.
Hoje vi e ouvi a notícia de que um dos intérpretes de um dos super-heróis mais queridos de todos os tempos morreu aos 88 anos. Isso é velhice. Viveu bastante e na minha memória ficará eterno pois foi o melhor batman de todos apesar de não ser considerado bom ator.Também nem adianta me dizer que batman não é super-herói porque não tem super poderes, eu não acredito!
Foi ele que encantou minha infância quando a televisão ainda era um luxo para poucos, quando a televisão e só a televisão trazia magia e seduzia com a possibilidade de um conhecimento infinito. Hoje sabemos que não é bem assim.
Quando vi a imagem daquele ator de 88 anos fui me olhar no espelho. É claro que eu era ainda criança quando me deliciava durante as tardes assistindo aquele seriado, mas faz tanto tempo assim, me perguntei? E o espelho zombou de mim. Faz muito, muito tempo que a infância passou. Hoje não assisto mais televisão na casa da vizinha, também não tenho mais a inocência da imaginação, da credulidade, do pensamento mágico.
Com sua roupa de malha e seu fiel companheiro, arduamente combatendo a criminalidade em Gothan City, sem se deixar seduzir nem por mulheres nem por propina, sem efeitos especiais de computação gráfica, na simplicidade dos anos 60 levando a audiência ao deleite. Acho que ele encarnou um formador de caráter.
Depois dele nenhum outro batman me cativou, para mim foi o único, íntegro, honesto, impecável, que tinha o rosto de Adan West e de ninguém mais. Os que vieram depois foram os outros, apenas os outros.
E esse não é o primeiro que se vai, até drácula, o imortal, também se foi. Agora o bat-sinal está apagado. Fica a incredulidade de saber que o eterno é efêmero.
Alguém já disse que seus heróis morreram de overdose, pois eu lhes digo que os meus morreram de velhice, e aí reside a questão de se ter a plena consciência que o tempo está passando para todos, inclusive pra gente mesmo.
Hoje vi e ouvi a notícia de que um dos intérpretes de um dos super-heróis mais queridos de todos os tempos morreu aos 88 anos. Isso é velhice. Viveu bastante e na minha memória ficará eterno pois foi o melhor batman de todos apesar de não ser considerado bom ator.Também nem adianta me dizer que batman não é super-herói porque não tem super poderes, eu não acredito!
Foi ele que encantou minha infância quando a televisão ainda era um luxo para poucos, quando a televisão e só a televisão trazia magia e seduzia com a possibilidade de um conhecimento infinito. Hoje sabemos que não é bem assim.
Quando vi a imagem daquele ator de 88 anos fui me olhar no espelho. É claro que eu era ainda criança quando me deliciava durante as tardes assistindo aquele seriado, mas faz tanto tempo assim, me perguntei? E o espelho zombou de mim. Faz muito, muito tempo que a infância passou. Hoje não assisto mais televisão na casa da vizinha, também não tenho mais a inocência da imaginação, da credulidade, do pensamento mágico.
Com sua roupa de malha e seu fiel companheiro, arduamente combatendo a criminalidade em Gothan City, sem se deixar seduzir nem por mulheres nem por propina, sem efeitos especiais de computação gráfica, na simplicidade dos anos 60 levando a audiência ao deleite. Acho que ele encarnou um formador de caráter.
Depois dele nenhum outro batman me cativou, para mim foi o único, íntegro, honesto, impecável, que tinha o rosto de Adan West e de ninguém mais. Os que vieram depois foram os outros, apenas os outros.
E esse não é o primeiro que se vai, até drácula, o imortal, também se foi. Agora o bat-sinal está apagado. Fica a incredulidade de saber que o eterno é efêmero.