A CONCORRÊNCIA ("A rivalidade começa, em muitas circunstâncias, quando admiramos alguém e não conseguimos ser como ele."— Lourdes Catherine)
Está terminando o ano e, com ele, chega a época de balanços e reflexões. É inevitável não sentir uma mistura de emoções: a alegria pelo dever cumprido, a expectativa das merecidas férias, mas também a ansiedade e o cansaço acumulado. Walt Disney dizia: "Eu gosto do impossível porque lá a concorrência é menor." Essa frase me vem à mente enquanto me preparo para encarar os desafios que ainda restam.
Neste período, minha profissão não se resume apenas a ensinar; é também o momento de avaliar e dar notas. Isso exige de mim uma atenção redobrada, para evitar erros que possam levar a acusações injustas. Alexandre Herculano já dizia: "Das definições possíveis do homem, uma só é verdadeira: o homem é o animal que disputa." De fato, lidar com a competitividade humana pode ser desgastante, mas é algo que faz parte do meu trabalho.
Hoje, por exemplo, é uma dessas noites em que sei que não vou dormir. O diário eletrônico, sempre presente em minha mente, traz uma mistura de insatisfação e esperança. É um período de forte transformação emocional. Mas apesar do cansaço, há uma luz no fim do túnel: as férias se aproximam. A ideia de viajar, aprender coisas novas e me inspirar me dá forças para seguir adiante.
As últimas semanas de trabalho são como um banquete de emoções. Os rostos estranhos e grotescos, as travessas vazias, as desilusões previstas – tudo isso incha meu coração com um misto de alegria e tristeza. Como diz o ditado, todo final de festa é triste, e o final do ano letivo não é exceção. Para aqueles que não gostam de me ver feliz, deixo um aviso: não endureçam as convenções e regras de engajamento. Lidar com humor instável é desgastante, e a falta de diálogo só agrava a situação. Mesmo assim, vou me esforçar para reverter esse quadro. Afinal, como disse Mahatma Gandhi: "A alegria está na luta, na tentativa, no sofrimento envolvido e não na vitória propriamente dita."
Tenho um pressentimento estranho, talvez devido a um sonho perturbador que tive na noite passada. Sonhei com insetos rastejando na minha pele, uma sensação de desconforto profundo. Era como se eu estivesse envolvido em problemas, cercado por oponentes. Porém, de repente, surgiram grandes gafanhotos vermelhos, que me deram uma sensação de proteção.
Interpretei esse sonho como uma revelação: minha vida social está mais intensa, e eu me abro às oportunidades de competição com coragem. Sei que estou preparado para enfrentar os desafios que vêm pela frente, protegido por uma armadura de determinação e resiliência.
À medida que o ano se encerra, reflito sobre tudo o que vivi. As lutas, as vitórias, os momentos de desânimo e de alegria. Tudo isso faz parte do meu crescimento pessoal e profissional. E assim, sigo em frente, com a certeza de que cada desafio é uma oportunidade de aprender e crescer. Que venha o novo ano, com suas promessas e possibilidades. Estou pronto para viver tudo isso, com esperança e determinação.
ALINHAMENTO CONSTRUTIVO
Questão 1: O texto aborda uma mistura de emoções vivenciadas pelo autor no final do ano letivo. Identifique e explique essas diferentes emoções mencionadas.
Resposta: O texto menciona uma série de emoções que o autor vivencia no final do ano letivo, como alegria pelo dever cumprido, expectativa pelas férias, ansiedade e cansaço acumulado. Há também uma mistura de insatisfação e esperança, além de transformações emocionais intensas. O autor descreve sentimentos contraditórios, como o coração inchado com alegria e tristeza.
Questão 2: O autor faz referência a duas citações famosas sobre a natureza humana. Explique o contexto em que essas citações são utilizadas e o que elas representam.
Resposta: O autor cita Walt Disney, que diz: "Eu gosto do impossível porque lá a concorrência é menor". Essa citação é mencionada enquanto o autor se prepara para enfrentar os desafios que ainda restam, sugerindo que ele está disposto a lidar com o que parece impossível. Ele também cita Alexandre Herculano: "Das definições possíveis do homem, uma só é verdadeira: o homem é o animal que disputa". Essa citação é usada no contexto de lidar com a competitividade humana, algo que o autor considera desgastante, mas parte inerente de seu trabalho.
Questão 3: O texto menciona um sonho perturbador que o autor teve. Descreva os elementos desse sonho e a interpretação que o autor faz dele.
Resposta: O autor descreve um sonho em que insetos rastejavam em sua pele, causando desconforto profundo, como se estivesse envolvido em problemas e cercado por oponentes. No entanto, surgiram grandes gafanhotos vermelhos, que lhe deram uma sensação de proteção. O autor interpretou esse sonho como uma revelação de que sua vida social está mais intensa, e ele se abre às oportunidades de competição com coragem, estando preparado para enfrentar os desafios que vêm pela frente, protegido por uma armadura de determinação e resiliência.
Questão 4: O autor faz uma reflexão sobre o final do ano letivo. Explique como ele vê essa fase e o que espera do novo ano que se aproxima.
Resposta: O autor vê o final do ano letivo como um período de balanços e reflexões, que envolve lutas, vitórias, momentos de desânimo e de alegria. Ele considera tudo isso parte de seu crescimento pessoal e profissional. Com o encerramento do ano, o autor reflete sobre tudo o que viveu e se prepara para encarar o novo ano com suas promessas e possibilidades, enfrentando os desafios com esperança e determinação.
Questão 5: O texto faz referência a uma citação de Mahatma Gandhi sobre a alegria. Explique o contexto em que essa citação é usada e o que ela representa.
Resposta: O autor cita Mahatma Gandhi, que diz: "A alegria está na luta, na tentativa, no sofrimento envolvido e não na vitória propriamente dita". Essa citação é mencionada no contexto das últimas semanas de trabalho, que o autor descreve como um "banquete de emoções". A citação de Gandhi sugere que, apesar das dificuldades e do cansaço, o autor encontra alegria no processo de luta e na tentativa de superar os desafios, e não apenas na vitória em si.