D o m i n ó

Pssei ontem nua calçada de uma rua perto do supermercado e vi, na calçada de um prédio, alguns lavadores de carros e trabalhadres de uma obra (era hora da folga deles, no caso dos pedreiros vai acabar porque vai voltar o trabalho escravo), jogando dominó numa animação arretada. estavam também, of course, tomndo umas cervejinhas de lata e uma meiota de cana e tirando o gosto com um pratinho de "arrumadinho".

Parei para observar, adoro jogo de dominó, adoro também cana e arrumadinho, deixei a cerveja, mas no momento era apenas mero espectador. Adoro ver o povão se divertindo sem ligar para as aflições de coxinhas e mortadelas, sem focar nas bobagens de Brasília, que naquele instante assistia excitada, frenética e num frisson danado as besteiras ditas pelos casacudos do TSE, todos vestidos de preto parecendo ururbus (pardón urubu do Flanengo), um deles, o mais amostrado, o Gilmar, é um misto de Perpétua do Agreste e Rolando Lero. E tom discursos prolilixos chatos e que o homem comum não entende, cheio de datas vênias, destarte, iposo facto e o escamabau de babaquices, inclusive discutindo pleminares (li no jornal hoje uma frase de arrretada: "esses ministros do TSEsão o sonho das mulheres. Estão há três dias nas preliminares").

O povo é sábio não leva a sério esses podres poderes, ele sabe que mais cedo ou mais tarde esses poderosos do dia vão cair, feito pedras de dominó. Podem ecrever: o povo vai derrubar esses sabidões de Btrasília e de todo lugar. E vai fazer isso rindo e satisfeito como se estivessem jogando dominó e tomando umas e outras. Quando vejo o povo alegre e se lixando para com os poderosos eu acredito numa reviravolta popular.Lembro que a voz de Deus é a voz do povo. Sai retemperdo e de alto astral depois de assistir uma partida de domninó. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 09/06/2017
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