SERÁ QUE HAVERÁ MAIS UMA PROTELAÇÃO?
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Terça-Feira, 6 de Junho de 2017
Hoje, no Brasil, deveria ser um dia de muita perturbação política e social. Isto porque o Tribunal Superior Eleitoral, TSE, julgará uma ação onde há a possibilidade da cassação da Sra. Dilma e do Sr. Michel Temer na chapa que concorreu à Presidência da República nas eleições de 2014.
Mas nada, com certeza, ocorrerá nesse sentido. A consciência popular em nosso país ainda é muito capenga, não sendo tão ativa como deveria ser e, principalmente, como ocorreria e/ou ocorre em outras nações no mundo, onde uma questão como essa seria tratada de outra forma.
Aqui em nosso país, a degradação atingiu seu maior e pior níveis onde as coisas acontecem de forma distorcida e as irregularidades não são tratadas da forma como deveriam ser. Infelizmente as próprias leis do país permitem tais situações porque são duvidosas e maleáveis, dando a oportunidade a qualquer um que esteja fora dela, escapar pela tangente.
Seria necessária uma mudança profunda em quase todas as leis brasileiras, eliminando, por exemplo, todos os atenuantes que existem nelas, acabando com a permissividade e os benefícios aos quais os meliantes são brindados, quase sempre, quando a enfrentam e/ou respondem.
Mesmo que não se possa ter plena e total confiança na imprensa brasileira, por razões óbvias, não é possível que tudo o que tivemos e temos recebido dela como informação a respeito de todas as sacanagens, imundícies, maracutaias e afins não se aproximem da verdade plena que as envolvem. E assim, tenhamos a plena convicção de que estamos sendo governados pelo crime já há muito tempo.
E de acordo com o andamento da carruagem nesses últimos tempos no Brasil, é bem possível que mais um casuísmo seja criado no dia de hoje, protelando a decisão que deveria se dar nesse imbróglio, definindo o afastamento do Sr. Temer da Presidência, o que seria e/ou será trágico para a nação. Porque não existe coisa pior do que a instabilidade política num país. Mas que se a situação é do jeito que se mostra, ele tem que ser, sim, defenestrado de seu cargo.