Não perguntes por quem os sinos dobram

Toda pessoa que possui a emoção da solidariedade sente e se comove com qualquer ato de violência que aconteça em qualquer parte do mundo.Ébom sempre lembra John Donne: "Nenhum homem é uma ilha isolada; cada homem é uma partícula do continente, uma parte da terra; se um torrão é arrastado para o mar, a Europa fica diminuída, comose fosse um promotório, cmo se fosse a casa dosteus amigos ou a tua própria; a morte de qalquer homem diminui-me, porque sou parte do gênero humano. E por isso não perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti".

Todos, portanto, estamos solidários e consternados com as mortes dos inocentes nos atentados de ontem, em Londres, como há poucos dias aconteceu em Manchester, como vem acontecendo repetidamente na Europa... Atentados atribuídos e reivindicados pelo Exército Islâmico. Um absurdo, um crime, um horror... Mas uma pergunta não pode calar: por que os governos dos países ricos não chegam a auma conclusão lógicade que é preciso solucionar esse problema e que ele não será nunca resolvido com bombas e míssieis jogados contra os locais habitados pelos membrosdo EI? Por que não vão à raiz do problema? Qual é? Deixar que os países árabes resolvam seus problemas, perder um pouco os lucros ana região, os interesses, entender que há uma cultura, uma religião, um modo de vida árabeque não aceita o modo de vida ocidental. Quantas pessoas inocentes precisam ainda morrer para que os países ricos resolvam entender que jamais vão ficar tranquilos se não deixarem de interferir nos países árabes? Jáse fez jma contabilidade de quantas vítimas inocentes árabes foram assassinadas pelas bombas dos paíeses ricos?

Quanto à midia brasileiraque está muito assanhada e dando pitaques ridículos, não sei como não ouviram ainda o ministro Bovary, digo, Aluíso enfezado sobre o problema... Quese noticie, mas sem tomar partido e sem esa sofreguidão toda. Mais: deviam dvulgar quantas pessoas foram assassnadas no Brasil no sábado. Acho que dez vez ou mais do que as mortas em Londres. Ninguém de bom sendo, repito, deixa de ficar solidário e revoltado com um atentado que mata inocentes, mas é preciso entender que h[a culpa maor é dos governos dos países ricos. Reflitam. Esses atentados só erminam quandohouver uma negociação séria e que rspeite o modo de vida e a religião dos árabes. E priu. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 04/06/2017
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