O QUE VOCÊ DIRIA...
"O que você diria hoje, a você mesma, se tivesse 15 anos"?
Sonia Nogueira- Cadeira Nº 18
Sócia efetiva da AFELCE
Estava eu deitada na areia da praia, apreciando as belezas da natureza, céu, sol, mar, com suas ondas revoltas, furor imenso, no final da tarde, apreciando o sol se esconder para clarear outras paragens.
Lembrei-me das 15 primaveras. Era início do ano, fevereiro, mês do nascimento. A imagem fixada nas enchentes do rio Jaguaribe por detrás de muitas residências. As águas se aventuravam com águas barrentas, carregando entulhos de toda espécie, na forte correnteza.
O banho diário nessas águas não sujou sua alma pura de jovem no povoado simples. Diria a você que esse período foi o marco na formação, da sua história.
Os sonhos da jovem, sem perspectiva de vida, não foram frutificados na íntegra. Na árvore de bons frutos, alguns falharam na colheita, planejado pelos familiares: casar, com jovem do local, constituir família, permanecer na rotina.
Diria que seu destino contrariou as expectativas, ganhou nova direção, e seguiu outro projeto de vida, através dos estudos.
O coração sonhou alto, porém bloqueou alguns degraus na subida, estacionou sem rumo definido. Na observância de sua trajetória diria que entre predestinação e providências, as perguntas ficaram sem respostas.
O amor? Assisti de perto sua desobediência aos seus quereres, á sua vontade.
Afirmo que os cuidados e o zelo paterno foram os guias da história de sua vida. Cultive as raízes implantadas da justiça, honestidade, responsabilidade, firmaram com tamanha profundidade e em nada mude o a rota, mesmo acompanhando a corrida acelerada da liberdade dos tempos modernos, dos costumes assustadoramente adotados de forma irreversíveis.
O progresso, libertação feminina, tecnologia, saber, não implicam na baixa moralidade, desrespeito ou degeneração da dignidade humana. Firme-se sempre no caminho com menos obstáculos.
Coletânea lançada nos 15 anos da EFELCE.
"O que você diria hoje, a você mesma, se tivesse 15 anos"?
Sonia Nogueira- Cadeira Nº 18
Sócia efetiva da AFELCE
Estava eu deitada na areia da praia, apreciando as belezas da natureza, céu, sol, mar, com suas ondas revoltas, furor imenso, no final da tarde, apreciando o sol se esconder para clarear outras paragens.
Lembrei-me das 15 primaveras. Era início do ano, fevereiro, mês do nascimento. A imagem fixada nas enchentes do rio Jaguaribe por detrás de muitas residências. As águas se aventuravam com águas barrentas, carregando entulhos de toda espécie, na forte correnteza.
O banho diário nessas águas não sujou sua alma pura de jovem no povoado simples. Diria a você que esse período foi o marco na formação, da sua história.
Os sonhos da jovem, sem perspectiva de vida, não foram frutificados na íntegra. Na árvore de bons frutos, alguns falharam na colheita, planejado pelos familiares: casar, com jovem do local, constituir família, permanecer na rotina.
Diria que seu destino contrariou as expectativas, ganhou nova direção, e seguiu outro projeto de vida, através dos estudos.
O coração sonhou alto, porém bloqueou alguns degraus na subida, estacionou sem rumo definido. Na observância de sua trajetória diria que entre predestinação e providências, as perguntas ficaram sem respostas.
O amor? Assisti de perto sua desobediência aos seus quereres, á sua vontade.
Afirmo que os cuidados e o zelo paterno foram os guias da história de sua vida. Cultive as raízes implantadas da justiça, honestidade, responsabilidade, firmaram com tamanha profundidade e em nada mude o a rota, mesmo acompanhando a corrida acelerada da liberdade dos tempos modernos, dos costumes assustadoramente adotados de forma irreversíveis.
O progresso, libertação feminina, tecnologia, saber, não implicam na baixa moralidade, desrespeito ou degeneração da dignidade humana. Firme-se sempre no caminho com menos obstáculos.
Coletânea lançada nos 15 anos da EFELCE.