O ESPORTE QUE FATURA
Eu sentei-me frente a televisão e com a mão direita no queixo, para não abrir a boca ficava apreciando as entrevistas, da chegada dos atletas com demonstrativo de vídeos de lances dos desportistas olímpicos que apresentavam lances atléticos e de uma grande performance de tirar o fôlego.
Eu continuava com a mão no queixo que é uma posição ótima para pensar com os meus pensamentos e fazer regresso numa viagem de mais de 50 anos para comparar. Eu vivi o tempo para fazer esta comparação em vários sentidos. Quando eu competia em campeonatos do nosso estado e brasileiro, mas olimpíada nem em sonho, nós ganhávamos a passagem e estadia, e tinha alguns casos em que o próprio atleta teria de arcar com as despesas de viajem – ou seja, não existia o sonho de lutar para alcançar títulos internacionais pensando em recompensa financeira, e era até proibido. Eu quando me tornei atleta profissional com as lutas cênicas, recebi da Sogipa um comunicado me proibindo de continuar na equipe de ginástica, por força de um regulamento do Conselho Regional de Esportes... era amor ao esporte que eu tinha.
Mas hoje existe também este amor ao esporte, mas junto a ele também existe o amor ao dinheiro. Eu falo isso porque nas entrevistas divulgaram a tabela dos atletas que mais enriqueceram com o esporte, e nesses se destacam, vôlei, tênis, boxe, vôlei, natação, basquete etc. e outros não são olímpicos... então vejam o maiores valores: 180 milhões, 150 milhões, 130 milhões e os que se sentem pobres 100 milhões. POR ANO. O amadorismo acabou de existir, para dar lugar ao profissionalismo.
Isso foi uma das coisas que notei, mas continuo com a mão sobre o queixo. Não vou citar data porque não lembro, mas já li há muito tempo que os recordes acabariam em poucos anos e alguns tinham chegado ao máximo, mas hoje através da ciência, usando a genética neuronal em benefícios dos esportistas e mais anabolizantes e alguns disfarçados.
Atrás de atletas de nível olímpicos existe uma equipe de técnicos, psicólogos, fisiológicos e biomecânicos, pois somente o atleta por mais esforço físico adquirido por sua conta, não chegariam a atletas de nível, sem a parceria extra. Treinos que usam técnicas focadas mais no resultado do que na saúde do atleta, que em alguns casos vivem aparelhados de equipamentos para que suas lesões dos treinos passem despercebidas, pois a luta pelo seu esporte não pode parar até que o próprio corpo um dia mande parar... será que esses atletas não vão ter uma desistência prematura do esporte? Ou vão treinar quem sabe no mínimo até os 77 anos? como eu.
Voltando aos recordes, também assisti pelas notícias das olimpíadas que o homem ainda vai levar mais 60 anos batendo recordes com o uso da capacidade do corpo com uma pequena ajuda da ciência que não competem... ou competem. Ficou uma dúvida!
Eu continuava com a mão no queixo que é uma posição ótima para pensar com os meus pensamentos e fazer regresso numa viagem de mais de 50 anos para comparar. Eu vivi o tempo para fazer esta comparação em vários sentidos. Quando eu competia em campeonatos do nosso estado e brasileiro, mas olimpíada nem em sonho, nós ganhávamos a passagem e estadia, e tinha alguns casos em que o próprio atleta teria de arcar com as despesas de viajem – ou seja, não existia o sonho de lutar para alcançar títulos internacionais pensando em recompensa financeira, e era até proibido. Eu quando me tornei atleta profissional com as lutas cênicas, recebi da Sogipa um comunicado me proibindo de continuar na equipe de ginástica, por força de um regulamento do Conselho Regional de Esportes... era amor ao esporte que eu tinha.
Mas hoje existe também este amor ao esporte, mas junto a ele também existe o amor ao dinheiro. Eu falo isso porque nas entrevistas divulgaram a tabela dos atletas que mais enriqueceram com o esporte, e nesses se destacam, vôlei, tênis, boxe, vôlei, natação, basquete etc. e outros não são olímpicos... então vejam o maiores valores: 180 milhões, 150 milhões, 130 milhões e os que se sentem pobres 100 milhões. POR ANO. O amadorismo acabou de existir, para dar lugar ao profissionalismo.
Isso foi uma das coisas que notei, mas continuo com a mão sobre o queixo. Não vou citar data porque não lembro, mas já li há muito tempo que os recordes acabariam em poucos anos e alguns tinham chegado ao máximo, mas hoje através da ciência, usando a genética neuronal em benefícios dos esportistas e mais anabolizantes e alguns disfarçados.
Atrás de atletas de nível olímpicos existe uma equipe de técnicos, psicólogos, fisiológicos e biomecânicos, pois somente o atleta por mais esforço físico adquirido por sua conta, não chegariam a atletas de nível, sem a parceria extra. Treinos que usam técnicas focadas mais no resultado do que na saúde do atleta, que em alguns casos vivem aparelhados de equipamentos para que suas lesões dos treinos passem despercebidas, pois a luta pelo seu esporte não pode parar até que o próprio corpo um dia mande parar... será que esses atletas não vão ter uma desistência prematura do esporte? Ou vão treinar quem sabe no mínimo até os 77 anos? como eu.
Voltando aos recordes, também assisti pelas notícias das olimpíadas que o homem ainda vai levar mais 60 anos batendo recordes com o uso da capacidade do corpo com uma pequena ajuda da ciência que não competem... ou competem. Ficou uma dúvida!