Romance Saudade...

Vencer sempre foi para os mais fortes.

O poder faz vencer a si mesmo, e é por isso que o brilho está naquele que é sábio. O sábio não se exibe, nem se faz ser notado. Penso que a gratidão é o ato de dar e receber a graça, de receber a luz para alimentar e fortalecer o nosso templo(corpo), sem interesse na matéria.

O sábio não se elogia, pois ele não compete, ele tem mérito próprio.

Vence, os que vivem na esperança e na luta diária de cada amanhecer.

Mas certamente cada pessoa que por ventura encontramos nessa mágica viagem de vida,é tocada pelo que fazemos ou pelo que deixamos de fazer. Entoe belas canções em terras estranhas e distantes seja feliz e até pense, que poderá está no paraíso. Sinta saudades. Não importa, que doeu seu coração. Cante ou toque uma bela musica, ouça uma canção,recite versos em violão. Sinta que na vida somos pequenos pingos de luz que Deus colocou sobre a terra para iluminar e promover a vida de todo ser por ele deixado. Você é capaz de passar um dia inteiro ensinando sobre a felicidade sem nem ao menos perceber. E ela. Estava ali, dentro dos seus olhos, na forma como ela simplesmente brinca com os obstáculos da vida, nas coisas que perdeu tão cedo e que talvez por falta de oportunidade não soube reencontrar. Não adiante ficar no chão quando as adversidades nos derrubam.

Das lembranças, só canção que de pequenina me viu nascer ouvindo o som das cordas de um violino,cavaquinho,gaita e violão.

Minha alma estremece,daquele passado não esquece.

Já pensei que a saudade matasse,já tive medo de perder alguém,já perdi e ainda não morri.

Estou aqui vivendo o que nunca vivi.Como alguém que não conheceu o amor é capaz de ser tanto amor? De vivê-lo com tanta propriedade interior, com tanta voracidade. Isso é apenas o ser... É ela. Admirável! Simplesmente admirável forma de agradecer a Deus cada pequeno milagre de viver.Penso que, se não estivermos fortalecidos e bem alimentados no amor para consigo mesmo, não há também condição de aceitar, amar, conviver e tolerar a “inutilidade” do outro. É comum acreditar que o outro gosta verdadeiramente da gente, mas não; as vezes o outro está mesmo é interessado naquilo que temos de bens materiais, e o que podemos fazer por ele, e em determinadas situações; não nos ver como pessoa afetiva, carregada de bons e solidários valores humanos. Fiquemos atento. O modernismo aproveita o auge da utilidade do homem jovem e ao mesmo tempo transforma-o numa exigente máquina; robotizando-o, contaminando-o de informações, e, em contra partida mostra um olhar de desprezo para aquele que ao longo da sua história, foi também participativo e presente no processo de evolução humana. Com o passar da idade, este vai perdendo naturalmente sua utilidade e habilidade natural, no profissional, no pessoal, na saúde, nas relações afetiva. A medida que o tempo passa, naturalmente vamos “perdendo” a juventude bem como, certas habilidades motoras e orgânicas importantes, e também outras utilidades que o destino nos presenteou com sua infinita diversidade existencial no organismo humano. Ser jovem e adulto consciente da sua existência, não é fácil, pois a convivência neste mundo contemporâneo, pecaminoso, capitalista, consumista, individualista e disputado a cada passo, nos obriga a ser útil no tempo presente, cujas obrigações são infinitas e as vezes arriscadas, para nos mantermos em evidência, porém, é sempre um desagrado a Deus.

Viver a utilidade é um exercício cansativo e perigoso, especialmente por aqueles que valorizam o prazer das coisas mundanas, materiais(temporais); mas, por outro lado, é prazeroso e enriquecedor por aqueles que vivem mais semanticamente, ou seja, pelo prazer do SER. É necessário estas vivências, no sentido de explorar, ampliar e aproveitar os dons que nos foi presenteado pela energia divina, para que ao longo da nossa existência possamos manter uma forte base financeira, e quando chegarmos no tempo da “inutilidade”, usufruirmos desta energia, para não ficarmos à deriva do(s) outro(s), e tampouco não perdermos o significado e o valor, como pessoa humana, enfim, como cristão.

AFC

escritorafatimacoelhosoar
Enviado por escritorafatimacoelhosoar em 29/05/2017
Reeditado em 30/08/2022
Código do texto: T6012785
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