AS OLIMPÍADAS ME FIZERAM PENSAR
Neste ano de 2016 o Brasil será a sede das olimpíadas e está preparando seus melhores atletas e com chances de medalhas...Tenho visto propagandas nas televisões com cenários dos atletas e a suas performances e treinos que enchem os olhos, onde podemos ver o máximo que um atleta pode chegar e demonstrar todo o seu esforço e se for medalhista irá fazer parte da história e se tornando uma figura conhecida no mundo. Até aí tudo certo, devo concordar.
Só que eu fui e ainda sou atleta aos 72 anos, e como competidor nunca fui da elite, mas volto a dizer... Treino aos 72 anos, então continuo a ser atleta... Tento olhar os atletas de elite ou de ponta, de um ângulo mais crítico, não vendo só o lado positivo, que claro é admirável, e um dos pontos é saber até quando esses atletas de elite vão continuar sendo atletas?
Voltando a uns 30 anos atrás eu lia artigos a respeito de competições, onde nesses artigos já mencionava de que os principais recordes alcançados seriam difícil de serem superados com treinamentos normais - isso quer dizer... Treinamentos normais para o corpo, pois eu sempre pensei assim - treinar o corpo físico e mente era para se tornar uma pessoa saudável e a competição venho depois, e nesse “depois” vieram - os super treinamentos, doping, medicina esportiva, equipamentos especializados, dedicação específicas aos treinos. E assim os recordes e atletas mais preparados, conseguiram avançar mais, vencer mais, parecendo que a competição se separou do ato de ser atleta, do treino para viver de forma mais saudável e tomou conta da mídia e ganhar é o mais importante, e às vezes o querer vencer faz com que o vencer a si próprio fique esquecido e isto é mais importante.
Ainda olhando nos meus livrinhos... Eu li uma reportagem na Zero Hora em 04-12-2012, intitulada “quando o esporte atrapalha” feita em 1993 na cidade de Pelotas/RS e divulgada no journal of adolecent health nos estado unidos, onde já havia alguém com a preocupação dos excessos de treinamentos para adolescentes e que eles estariam prejudicando as suas tarefas estudantis.
Outro problema são os excessos de treinamentos que provocam os desgastes físicos e as lesões e acidentes decorridos - isso o bom observador consegue ver nos campeonatos principalmente de judô que eu acompanho, atletas com pulso, tornozelo, joelhos, ombros e dedos, com ataduras que deveriam ser apenas para proteção, usados para diminuir as dores provenientes dos treinos por demais longos e violentos, fora as massagens usados para suportar a dor - mas o ganhar esta acima do adiar a sua participação.
Mas além dos excessos de treinos existem também os excessos de competições, e para tudo isso tem as explicações dos dirigentes, técnicos, professores e medicina esportiva... Então de que vale a minha observação – o mundo mudou desde que eu tinha 20 anos, para agora, com 72 - deixa a vida avançar, mesmo dessa maneira descontrolada... Ou muito controlada como alguns preferem.
Só que eu fui e ainda sou atleta aos 72 anos, e como competidor nunca fui da elite, mas volto a dizer... Treino aos 72 anos, então continuo a ser atleta... Tento olhar os atletas de elite ou de ponta, de um ângulo mais crítico, não vendo só o lado positivo, que claro é admirável, e um dos pontos é saber até quando esses atletas de elite vão continuar sendo atletas?
Voltando a uns 30 anos atrás eu lia artigos a respeito de competições, onde nesses artigos já mencionava de que os principais recordes alcançados seriam difícil de serem superados com treinamentos normais - isso quer dizer... Treinamentos normais para o corpo, pois eu sempre pensei assim - treinar o corpo físico e mente era para se tornar uma pessoa saudável e a competição venho depois, e nesse “depois” vieram - os super treinamentos, doping, medicina esportiva, equipamentos especializados, dedicação específicas aos treinos. E assim os recordes e atletas mais preparados, conseguiram avançar mais, vencer mais, parecendo que a competição se separou do ato de ser atleta, do treino para viver de forma mais saudável e tomou conta da mídia e ganhar é o mais importante, e às vezes o querer vencer faz com que o vencer a si próprio fique esquecido e isto é mais importante.
Ainda olhando nos meus livrinhos... Eu li uma reportagem na Zero Hora em 04-12-2012, intitulada “quando o esporte atrapalha” feita em 1993 na cidade de Pelotas/RS e divulgada no journal of adolecent health nos estado unidos, onde já havia alguém com a preocupação dos excessos de treinamentos para adolescentes e que eles estariam prejudicando as suas tarefas estudantis.
Outro problema são os excessos de treinamentos que provocam os desgastes físicos e as lesões e acidentes decorridos - isso o bom observador consegue ver nos campeonatos principalmente de judô que eu acompanho, atletas com pulso, tornozelo, joelhos, ombros e dedos, com ataduras que deveriam ser apenas para proteção, usados para diminuir as dores provenientes dos treinos por demais longos e violentos, fora as massagens usados para suportar a dor - mas o ganhar esta acima do adiar a sua participação.
Mas além dos excessos de treinos existem também os excessos de competições, e para tudo isso tem as explicações dos dirigentes, técnicos, professores e medicina esportiva... Então de que vale a minha observação – o mundo mudou desde que eu tinha 20 anos, para agora, com 72 - deixa a vida avançar, mesmo dessa maneira descontrolada... Ou muito controlada como alguns preferem.