DEUS TODO PODEROSO.

Qual Deus é todo poderoso? Aquele que carregamos conosco e nos traz a realidade do mundo por Ele criado ( no que cada um crê) e de nós mesmos. Não nos chega por qualquer interveniência indevida. Nosso critério é soberano no que só nos diz respeito.

Penetrar na razão pura e no kantismo nos leva a perceber um pouco dessa contradição entre o real e o desconhecido.A ficção é imperceptível em regra por ser ficta.

A ideia de um Deus (como discutido por Kant; ideia) é a possibilidade que nos une aos anseios de explicar essa entidade, com razoabilidade.

Basta o conforto da causalidade espiritual que se acalma na inteireza do senso natural. A razão tem dívida com a espiritualidade, é como a regra de direito com o fato social, está sempre em mora, está atrasada.

A natureza é a mola de tudo, o eixo nutriz, a balança que pesa realidade e ficção. Enigmas que só nosso interior deve sondar, questão pessoal.

Quem dá forma às plantas, da raiz à flor e ao fruto? Mera simbiose de mutação de terra, semente e entorno? Mas como começou o processo?

Por que seus galhos tomam direções diversas? Qual a razão de outros seres vivos não pensarem, se dirigirem por instinto?

Quem realizou a distinção que desiguala iguais, as pessoas, por concessão de dons?

Por qual razão neurônios são mais construtivos e geniais que outros?

Por qual razão todos não são Berninis, Michelangelos, Vermeers, Dalis, Rodins, Tomás de Aquinos, Agostinhos, Kants?

Quais razões para essas distribuições de visões grandiosas diante de maiorias obscuras e negativadas, pouco favorecidas, inaproveitáveis em existências irradiadoras, mas, contudo, existências respeitáveis, são pessoas, ainda que sem nenhuma contribuição, como hoje tão visível pelos meios de comunicação, fenômeno que se alargará cada vez mais no futuro a indicar essa força poderosa que destina a alguns caminhos de peregrinação messiânicos, educadores, em seguimento, em contrapartida a outros, mera vida passageira.

Temos nessa ambiência a alma que se veste de pensamento e da ideia de seu Deus, e fica, pelo que faz, pinta, esculpe, fala, escreve , ensina, doutrina.

Qual a contrariedade ao que se põe? Nenhuma. A oralidade de Jesus de Nazaré responde.É única. Inigualável.

Somente sua dicção marca os tempos de forma altaneira, exclusiva, mera dicção, verbo,oralidade. Por qual razão e motivação Ele, não outro?

POR QUE ELE? O UNGIDO, CRISTO, O JESUS DE NAZARÉ NASCIDO HOMEM HISTÓRICO?

A inscrição de um Deus Todo Poderoso se explica na “ideia” de Deus, de senso comum indicado por Kant. Não há temor quanto ao inevitável, o maior temor humano, a morte. Não há como se debater e resistir diante do inevitável. A existência nesse sentido, a natureza, pelo medo rejeita, não retira a inevitabilidade.

As advertências e colocações do poeta romano Lucrécio não estabelecem verdades. “Religiões e Deuses foram criados por temor à morte”. Não se evita o que ocorrerá, por medo, temor, sua proximidade realiza a compreensão. Sábia nesse sentido a natureza. Não há razão para criar outras vidas por medo. Medo não supre ocorrência certa.

É difícil incorporar a “ Critica da Razão Pura” kantiana, fronteira das ideias de pensar Deus, a Liberdade, e o Homem. É um sistema de alta complexidade, mas de linear clareza de racionalidade.

SE VIVE DE IDEIA!!!! AS IDEIAS FORMARAM A HUMANIDADE.

Incondicionalidade dos juízos não é um absolutismo que nos prende na cadeia das coisas.

Necessidade de juízo, julgamento de valor chegado com o conhecimento, é uma necessidade condicionada da coisa ou do predicado do juízo.

Dessa vez, entretanto,após Kant, ao lado da metafísica, aparecem assuntos religiosos, éticos, sociais, pedagógicos e tudo o mais que estivesse voltado ao entendimento da questão fundamental de sua linha de pesquisa: "o que é o homem?". Centro da existência.

Do ponto de vista político, a principal contribuição de Kant encontra-se na coleção de opúsculos reunidos em torno de "A Paz Perpétua", escrito entre 1795 e 1796.

Em "O Único Fundamento Possível de uma Demonstração da Existência de Deus", Kant lista as defesas racionalistas de Leibniz, Espinosa, Descartes e mesmo de Santo Anselmo (1033-1109), em seu famoso argumento ontológico.

A necessidade incondicionada dos juízos não é uma necessidade absoluta das coisas. Necessidade absoluta do juízo é uma necessidade condicionada da coisa ou do predicado do juízo. Convém a existência necessária ao objeto nesse conceito, isto é, sob a condição de pôr esta coisa como dada (como existente), também necessariamente se põe a sua existência.

Por ela se estabelece a Primeira Causa, logo que existente um Primeiro Movimento, e esse movimento nos trouxe a sabedoria de Jesus de Nazaré,o TODO PODEROSO.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 26/05/2017
Reeditado em 27/05/2017
Código do texto: T6010021
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