FACEBOOK NUNCA FOI LUGAR DE CRIANÇA !

FACEBOOK É MESMO LUGAR DE CRIANÇA ?

Por: JOSÉ JOAQUIM SANTOS SILVA

FACEBOOK NÃO É LUGAR PARA CRIANÇA

A única maneira de proteger seus filhos das tecnologias de reconhecimento facial e identificação biométrica na internet é mantendo-os fora das redes sociais.

O hábito de muitos pais de capturar cada momento da vida dos filhos no Facebook faz com que uma geração de crianças já nasça com pegadas digitais rastreáveis, muitas vezes antes mesmo de serem capazes de engatinhar no mundo real. O desejo de arquivar e compartilhar a infância dos filhos é compreensível — a primeira infância é efêmera e dura pouco –, mas esses registros podem trazer consequências negativas para as crianças na adolescência e na vida adulta.

Recentemente, o Facebook atualizou sua política de privacidade. A rede social agora explica que a ferramenta é “capaz de sugerir que seu amigo marque você em uma foto através de uma busca que compare suas fotos de perfil, informações na sua página e outras fotos em que você foi marcado”. Isso significa que a cada novo compartilhamento, os pais estão ajudando o Facebook a fundir os mundos digital e real de seus filhos. Algoritmos analisarão as pessoas em torno deles, as referências feitas a eles em mensagens e, com o tempo, serão capazes de determinar seu círculo íntimo de amizades mais provável. E o Facebook é apenas um site. A cada atualização de status em outras redes sociais, vídeos postados no YouTube ou postagens em blogs, pais estão reduzindo qualquer esperança futura de anonimato de seus filhos.

É duro o bastante sobreviver à puberdade. Por que dificultar ainda mais essa experiência compartilhando centenas de fotos embaraçosas ou sugestivas, pesquisáveis ​​e amplamente disponíveis de graça na internet? Se uma mãe escreve sobre uma experiência negativa na maternidade, isso poderia, quem sabe, afetar as chances de seu filho de conseguir um emprego no futuro ou entrar para um determinado programa, curso ou faculdade.

Há um problema ainda mais insidioso, porém, que promete assombrar as crianças digitalizadas quando elas se tornarem adultas. Inúmeros aplicativos, sites e tecnologias para vestir (como o Google Glass e smartwatches) estão aperfeiçoando o reconhecimento facial e a biidentificação via internet. Em 2011, um grupo de hackers construiu um aplicativo capaz de digitalizar rostos e exibir imediatamente nomes e detalhes biográficos básicos em um telefone celular. Os desenvolvedores do Google já criaram um aplicativo de reconhecimento facial e, embora a empresa tenha proibido aplicativos de reconhecimento facial fabricados oficialmente para o Google Glass , ela não pode impedir que aplicativos extra oficiais sejam lançados.

A maneira mais fácil de pais preservarem seus filhos é não dar uma de abobado(a) se deixando envolver por chorinhos falsos principalmente de filhas, e criar conteúdo digital para ele ou para ela.

"Toda donzela tem um pai que é uma fera. Mas mal sabe o otário que a fera é ela. Já manjada e conhecida em toda rede social por tudos e todos, menos por ele". "Acorda pai, acorda mãe."

Com a diversidade de meios de acesso à Internet, é comum ver crianças navegando pela web com total autonomia e acessando redes sociais como o Facebook, por exemplo. No entanto, permitir a entrada “precoce” dos pequenos no mundo online, pode não ser uma boa ideia. O TechTudo reuniu motivos pelos quais a rede pode apresentar riscos para crianças.

Cuidado especial com privacidade protege crianças na Internet. Os meus graças a Deus, são maiores á muito tempo. 25 e 27 anos.

Porém eu como sou pai, e naquele tempo o orkut ainda estava entrando, o perigo era bem menor.

Todo pai e mãe consciente e que ama e cuida bem de seus filhos não importa o sexo, deve saber que o famigerado Facebook é proibido para menores de 13 anos.

De acordo com as regras de uso do próprio Facebook, apenas adolescentes a partir de 13 anos podem criar uma conta na rede social. Apesar de não existir um consenso sobre a idade ideal, o objetivo é permitir apenas a entrada de pessoas que, mesmo ainda muito jovens, já sejam capazes de separar o certo do errado e fazer escolhas baseadas nos seus valores.

Conheça os motivos para não criar um Facebook para uma criança. Os responsáveis precisam ficar atentos. É importante que os pais monitorem seus filhos, e que eles sigam as regras básicas estipuladas pelas redes. É muito importante ter a consciência de que as crianças interagem de muitas formas diferentes e que isso representa perigos pais tem que saber impor limites a seus filhos.

Existe um outro motivo para manter as crianças menores de 13 anos fora do Facebook diz respeito à privacidade de posts e fotos nas redes sociais. É que, mesmo que a nova geração já tenha nascido no mundo online, informações importantes como a configuração de privacidade, podem passar despercebidas se um adulto não 'blindar' o perfil do menor como privado.

“Crianças sozinhas em fotos de perfil ou nos álbuns jamais, isso é uma regra básica. Também vale não disponibilizar publicamente as imagens delas em alta resolução. Cibercriminosos podem usar as fotos de boa qualidade para montagens, ou disponibilizá-las em sites de conteúdo abusivo e pornográfico”, disse Kobayashi. Além disso, manter públicas fotografias de crianças pode ajudar outras crianças que praticam bullying a usá-las de forma inadequada.

Então, as conversas em chats, em geral, oferecem a localização dos usuários na hora de enviar uma mensagem via dispositivos móveis (smartphones e tablets) e alguns computadores. Sem o bloqueio dessas funções, as crianças também podem se tornar alvo fácil de localização.

Além disso, a publicação imediata de fotos – ou os marcadores de fotos – com locais indicados no Facebook, também contribui para localizar esses usuários facilmente.

Uma das funções básicas do Facebook é aproximar pessoas conhecidas e permitir que o usuário conheça outras novas por meio da plataforma. Por isso, qualquer pessoa pode ter acesso ao perfil de uma criança, inclusive desconhecidos, se tiver conta na rede social.

Os pais precisam ficar atentos e não lerdos aos contatos na rede social. É necessário orientar a criança a não abrir a webcam para qualquer um, assim como não contar detalhes da vida pessoal. Mas o principal, é o que vale na rua também: não conversar com estranhos.

Imagina se for um pedófilo, um gay, uma lésbica ou um sequestrador querendo saber os pontos frageis da família e armar o bote?

De todas as desgraças, essas tais redes sociais são campeãs em gerar atitudes como o ciberbullying, o bullying virtual, se tornaram muito mais corriqueiras, assim como assédios e abusos. Por isso, a orientação para ter cuidado com o que é publicado, curtido, compartilhado e comentado na rede social é extremamente válido.

Podem pegar até a sua foto e fazer uma montagem com material pornográfico e aí? como fica sua imagem?

O próprio Facebook parece que mantém campanhas que orientam os usuários a não praticar bullying e avisar ao site sobre atitudes ofensivas. É possível denunciar posts, fotos, vídeos e perfils na rede social.

Assim, as configurações de controle de fotos, a privacidade do perfil e a divulgação da localização da criança se tornam fatores cruciais para a preservação da mesma online.

É bom lembrar e ter cuidado porque Facebook é como uma peneira de pedreiro. passa tudo que não presta, e não possui ferramentas de controle dos pais na rede. Dessa forma, a criança fica “livre” para ter o acesso à quaisquer conteúdos abusivos disponíveis publicados por outros usuários. E, engana-se quem pensa que isso significa apenas pornografia. Fotos, textos, grupos de discussão e vídeos violentos também circulam pela rede social, e aos montes.

Dizem, mas eu não sei e não acredito que existem políticas internas para denunciar esse tipo de conteúdo inadequado na rede social. Porém, a ferramenta de alerta não garante que o site fique livre de imagens e textos abusivos que se reproduzem e se renovam todos os dias pelas mãos dos próprios usuários.

Porque o número de golpes, links e plugins maliciosos no Facebook também é grande. Em geral, eles vêm acompanhados de imagens atrativas ou promoções que prometem viagens, smartphones e uma infinidade de outros prêmios. Tudo isso chama a atenção de usuários das mais variadas idades, incluindo crianças que buscam por jogos e outras brincadeiras.

Ao acessarem tais links e serem vítimas de golpes, os pequenos podem acabar divulgando dados pessoais ou adquirindo algum vírus para o dispositivo que usam para acessar a web.

Os jogos por exemplo, são um dos maiores atrativos para crianças no Facebook. No entanto, alguns conteúdos deles podem ser pagos na rede social. Fazendo uso do cartão dos pais, mesmo quando autorizado, a criança pode disponibilizar dados indevidos, ser vítima de novos golpes bancários e vírus, ou mesmo fazer "compras" acima do limite dado pelo pai ou pela mãe.

Ainda há alguma coisa boa que a criança pode aprender usando a web e as redes sociais. Mas, para isso, é importante ter uma fiscalização dos pais, que precisam navegar junto com essas crianças e criar limites para o espaço que a Internet ocupa na vida delas.

Cuidado especial com as crianças Pais !!!

JOSÉ JOAQUIM SANTOS SILVA

jjsound45@gmail.com

jjsound51@r7.com

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José Joaquim Santos Silva
Enviado por José Joaquim Santos Silva em 26/05/2017
Reeditado em 26/05/2017
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