REAPRENDENDO A SER...

A gente só aprende mesmo ser mãe, sendo avó. Olhando para meu neto identifico o tanto que deveria ter agido diferente na criação dos meus filhos. E penso: Deveria ter agido de outra forma, poderia ter feito de um jeito diferente... Deus, quanto errei! No entanto, errei sem saber e por amar demais, também por naquele momento considerar estar fazendo o mais certo e o melhor possível. Como pude ser tão falha? Hoje sei que preocupação excessiva e ansiedade devem ser abolidas da lista das mamães. Excesso que nunca falte e que jamais baste seja o amor da mãe por um filho seu. Amor desses exagerados eu tive e tenho, e louvo em informar que esse é um bem incurável e para toda a vida! Ando aprendendo, de mansinho, que amor de vó é bem maior do que supunha. Descobri algo, com um sorriso maroto na alma, que a vantagem de ser vó é que a gente fica apenas com a hora do recreio (e isso é ótimo), porque a responsabilidade de criar, educar, pôr limites e de repreensões, é deles, dos pais. A mim, como vovó, é só colo, carinho, historinhas, brincadeiras, enfim, para avó cabe o lado bom e doce da vida embalados com todo amor que há no coração. Imenso assim e sem fim.