________________AH, SE ESSA MODA PEGA!
A moda pega, pega sim. Mas na mesma febre que vem ela se vai. Quem fizer uma breve pesquisa vai saber que a moda já oscilou, já dançou, já valsou, já raptou, já se foi e já voltou... para depois se retirar novamente.
Uma peça-chave na moda feminina é a saia. Quem não se lembra da plissada? Confeccionada como se o tecido fosse dobrado, ela cria um efeito sanfona, sugerindo uma sequência de preguinhas. São bem bonitas e garantem o bem-vestir em qualquer comprimento.
Saia justa? Consagrada, sem dúvida. Com visual a um só tempo sexy e sóbrio, agrada as mulheres de todas as idades. A peça, conhecida também como saia-lápis, é o curinga do guarda-roupa atendendo tanto para o trabalho, como no lazer e diversão. Esse modelo das secretárias eficientes, das mitológicas aeromoças, ou das altas executivas está sempre em voga. Quem não se lembra? Vestiram nos tempos Collor a ex de Fernando, Rosane Collor. Volta e meia lá estava a loura exibindo seus variados terninhos subindo e descendo a rampa do Palácio do Planalto.
Saia evasê... Meio evasivo? Nem tanto. É a derivação da saia-lápis, sendo diferente porque se alarga abaixo, como se fosse um A. Godê? Anos sessenta, e as moças dançando freneticamente com suas saias cortadas em viés. Essa forma de corte faz a peça girar doidamente num círculo de tecido em profusão.
Saia balonê, aportuguesada do francês ballonnet, como sugere o próprio nome, seca na parte de cima, se abrindo para ser arrepanhada abaixo, lembra um balão — na minha opinião e gosto, bem esquisita.
Há mais variedades de saias? Muitas! A saia tulipa ou ovo, a pareô com seu charme e laços, migrando para a envelope, numa versão mais modesta — as duas últimas numa arte bonita de enrolar e transpassar tecidos, criando efeitos românticos e elegantes. E assim, indo e voltando nos ditames da moda vivam todas as saias, em seus diferentes comprimentos e tecidos!
Você gosta de saias? Pois curta seu gosto. Homem ou mulher — ou quem quer que você seja, ou se sinta — você é brasileiro, ou mora no Brasil? Curtindo moda ou não, deve curtir um bom governo e um bom País onde se possa viver bem e com dignidade, certo? Se assim for, então é grande a chance de você ter acompanhado a entrevista dada à Folha de São Paulo (22/05/17) pelo nosso solene e elegante Presidente da República. Quando indagado sobre a repercussão de seus dois incisivos pronunciamentos dos últimos dias, o Chefe da Nação saiu-se sarcástica e vaidosamente com esta: “Olha, acho que eles gostaram desse novo modelito [risos]. As pessoas acharam que “enfim, temos presidente”. Ah, gente, se essa moda pega!
A moda pega, pega sim. Mas na mesma febre que vem ela se vai. Quem fizer uma breve pesquisa vai saber que a moda já oscilou, já dançou, já valsou, já raptou, já se foi e já voltou... para depois se retirar novamente.
Uma peça-chave na moda feminina é a saia. Quem não se lembra da plissada? Confeccionada como se o tecido fosse dobrado, ela cria um efeito sanfona, sugerindo uma sequência de preguinhas. São bem bonitas e garantem o bem-vestir em qualquer comprimento.
Saia justa? Consagrada, sem dúvida. Com visual a um só tempo sexy e sóbrio, agrada as mulheres de todas as idades. A peça, conhecida também como saia-lápis, é o curinga do guarda-roupa atendendo tanto para o trabalho, como no lazer e diversão. Esse modelo das secretárias eficientes, das mitológicas aeromoças, ou das altas executivas está sempre em voga. Quem não se lembra? Vestiram nos tempos Collor a ex de Fernando, Rosane Collor. Volta e meia lá estava a loura exibindo seus variados terninhos subindo e descendo a rampa do Palácio do Planalto.
Saia evasê... Meio evasivo? Nem tanto. É a derivação da saia-lápis, sendo diferente porque se alarga abaixo, como se fosse um A. Godê? Anos sessenta, e as moças dançando freneticamente com suas saias cortadas em viés. Essa forma de corte faz a peça girar doidamente num círculo de tecido em profusão.
Saia balonê, aportuguesada do francês ballonnet, como sugere o próprio nome, seca na parte de cima, se abrindo para ser arrepanhada abaixo, lembra um balão — na minha opinião e gosto, bem esquisita.
Há mais variedades de saias? Muitas! A saia tulipa ou ovo, a pareô com seu charme e laços, migrando para a envelope, numa versão mais modesta — as duas últimas numa arte bonita de enrolar e transpassar tecidos, criando efeitos românticos e elegantes. E assim, indo e voltando nos ditames da moda vivam todas as saias, em seus diferentes comprimentos e tecidos!
Você gosta de saias? Pois curta seu gosto. Homem ou mulher — ou quem quer que você seja, ou se sinta — você é brasileiro, ou mora no Brasil? Curtindo moda ou não, deve curtir um bom governo e um bom País onde se possa viver bem e com dignidade, certo? Se assim for, então é grande a chance de você ter acompanhado a entrevista dada à Folha de São Paulo (22/05/17) pelo nosso solene e elegante Presidente da República. Quando indagado sobre a repercussão de seus dois incisivos pronunciamentos dos últimos dias, o Chefe da Nação saiu-se sarcástica e vaidosamente com esta: “Olha, acho que eles gostaram desse novo modelito [risos]. As pessoas acharam que “enfim, temos presidente”. Ah, gente, se essa moda pega!