História de muitas vidas e nossas vidas nessas histórias...

Era oito de março. Anos oitenta, onde os sangues ferviam ao som de Magal, o amor era ‘inventado' com o imortalizado Cazuza e o fogo e a paixão, do 'sedutor' Wando, aconteciam além do coração...era a geração ‘coca-cola'. Momento do experimento; sexo, droga e rock in roll.

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Seriam histórias comuns se aqueles adolescentes fossem comuns, mas não eram. Cada um com uma vivência mais extraordinária que a outra. Valia a pena escutar, observar, relatar...

E lá no fundo da sala daquela magnífica escola, a protagonista dessa história, que na realidade é a coadjuvante.

Aquela menina de mente iluminada, segurança "zero" e excessos de borboletas no estômago...

O romance que não aconteceu...a história ficou na memória...

O tempo girou, girou...e o relógio que não parou, estava bem ali...na frente deles...

Insano...onde paramos mesmo?

Ah, sim! Ela nunca esqueceu...ele indo embora...deixando-a sem "chão"...e o motivo? Ela prefere não dizer...a vida seguiu...só o travesseiro dela sabe...tão perto e tão distante...não o procurou...pra que? Já bastava ver ( quando a saudade era insuportável), as fotos de familia "feliz" que nada a convencia de que era de "pote de margarina"... eles pareciam mesmo felizes...e isso não a incomodava...ele escolheu ela, afinal, topou o "combinado"...o tempo passou...tanta coisa aconteceu...a insônia se foi...as lágrimas secaram...a menina cresceu...o menino virou "homem" (graças à Deus)...

22/05/2017 segunda-feira 19:32

Tati Vitorino
Enviado por Tati Vitorino em 22/05/2017
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