VENCENDO
AS DIFICULDADES
Seja bem vindo a vida... Ela é assim, podemos nascer ricos saudáveis e morrer assim, ou durante a vida ela nos colocar frente a dificuldades que devemos enfrentá-las ou não. Podemos também nascer sem as condições saudáveis, pobres e morrer assim, ou durante a vida podemos melhorá-la ou não - tudo depende da nossa vontade... A vida como podemos observar ela tem um curso basta espiar o mundo através da internet - se me perguntarem porque?... É fácil de responder! Ela é assim e só tem uma pessoa que poderá mudar para o bem ou para o mal... Ela própria.
Eu quero escrever um caso verídicos que eu conheço que vou chamar de VENCENDO AS DIFICULDADES... Eu tenho um colega de judô que nasceu com dificuldades... mas através do estudo da medicina do esporte do querer viver e até acho até que pelas dificuldades que a vida lhes apresentou, serviram como motivação e não ficou como algumas pessoas que a vida lhes deu as dádivas para prosperar e as coloca na lata do lixo e deixam de ser felizes.
Vou citar este lado bom e positivo de uma pessoa que ama a vida e quer mostrar que a superação é a sua grande arma e vencer lutas por acreditar em si próprias, acabam abatendo os antagonistas que, as vitórias pareciam ser deles, mas foram aos poucos combatidas e o verdadeiro herói é esse lutador de judô que venceu a si próprio, acreditou e até ficou um pouco assustado mas nunca deixou de lutar e venceu o seu inimigo e serve como exemplo de que é possível viver melhor... O mudo merece pessoas que se autossuperam e que são do bem e por isso a vida da a sua contribuição;.
Inspirou-me citar este conto, baseado numa experiência própria. Foi quando eu estava chegando aos sessenta anos com um joelho operado e outro com uma lesão no ligamento cruzado externo. E por achar-me um idoso, desisti das minhas participações como atleta de judô e aos 66 anos tive um AVC isquêmico com uma semana de hospitalização e perdi a fala por alguns meses desaprendi a escrever, tocar flauta e acordeom... parecida que minha vida tinha chegado ao fim, mas fui a luta reaprendi tudo aquilo que havia esquecido e aos 70 anos voltei ao judô e iniciei corridas de rua, até os 75 anos... Me apresentei no tatame num campeonato brasileiro de judô, e em corridas participei até o momento de cinquenta eventos no estado e fui campeão estadual da categoria máster... corri em Miami.
Estas participações me fizeram sentir muito melhor, depois que a vida tentou me dar uma rasteira, sem conseguir, mas me sinto pequeno perto do caso do Paulinho que envolveu emoções, perseverança, superação e acreditar que as vezes os nossos inimigos estão escondidos, dentro de nós mesmos, na nossa mente.
PAULO HENRIQUE AMARAL DA SILVA O JUDOCA
“A VIDA PODE TE DERRUBAR, MAS É VOCÊ QUEM ESCOLHE A HORA DE SE LEVANTAR”
Eu como um ex. praticante de judô, reiniciei meus treinamentos na academia GABA em 2013 – olha quem apareceu em seguida para se matricular: Paulo Henrique, caminhando com dificuldades. Eu fui professor por trinta anos e o judô me tocou pela sua essência e sua filosofia, por isso eu vi que o judô seria útil para o amigo Paulinho... mas será que ele vai continuar?... E a turma de judô muito bem orientada pelo sensei Batista e com aulas ministradas pelos senseis Ferreira e Ronaldo... Se mostrou aliados a estimular o Paulinho que também conquistou a aula com a sua pouca fala, e rico em simpatia, seguiu os passos até conquistar a faixa cinza... Mas não ficou ali e mais um ano estava com a faixa azul. Será que vai desistir? Não! e hoje quando estou fazendo este conto, ele está na faixa roxa e lá se foram alguns anos que tornaram o Pulinho, um atleta, e a sua presença é considerado uma parte da nossa família de judocas... Se destacando pela sua vontade e perseverança que o tornou uma pessoa especial na academia GABA, pois lá encontrou amigos e o seu esporte, e participou de um programa da RBS com exemplo de uma pessoa que buscou o seu caminho.
EM VEZ DE TEMER OS DESAFIOS
CONFIE NA SUA CAPACIDADE DE SUPERÁLOS
Quando eu vou lutar com o Paulinho eu lhe pergunto brincando! Tem seguro de vida? Ainda não! E la vem ele com o golpe Yoko Wakare e quando é bem aplicado me derruba. O Paulinho nasceu primeiro de Janeiro de 1994, se formou no fundamental no Colégio São Luiz e atualmente aos 22 anos está cursando a faculdade de Informática. Mas a vida lhe aprontou alguns dissabores, talvez ele fosse escolhido para mostrar a sua garra – nasceu com paralisia cerebral e sua família foi instruída para se prepararem para ter um filho com vida vegetativa... Mas a sua família foi a luta e com os aperfeiçoamento da medicina sempre acreditaram que o quadro poderia ser revertido, e depois do Paulinho sofrer com onze cirurgias e uns vinte anos de fisioterapia, a esperança começou a aparecer.
E quando o Paulinho foi crescendo, ele mesmo queria pertencer ao nosso mundo, ser útil para ele e para mundo e teve a sua colaboração para que isso acontecesse e foi no judô que encontrou o esporte que queria e que lhe fez bem, porque alem de luta onde aprendeu a dar golpes escolhendo o da sua preferência que é o Yoko Wakare... Aprendeu também a cair, se levantar e seus membros inferiores começaram a dar uma resposta positiva no andar e ele dá valor a parte filosófica do judô além de valorizar a pare física que para ele é importante para a sua saúde e conta com seus amigos de academia e claro com a sua família que se dedicou uma vida pela sua recuperação, que é para ele sua maior emoção conquistada na sua vida.
Então Paulinho o que tu aconselha para os nossos jovens, e alguns que tem tudo mas estão perdidos? NUNCA DESISTIR DAQUILO QUE SE PROPÕE. Este é o nosso amigo Paulinho que não deixou a parte ruim da vida que queria vencê-lo, pois quem venceu foi ele.
Quando o Paulinho diz que quer ser campeão paralímpico de judô... Tem condições para isso e eu vou ficar na torcida mas tu já és um campeão, para os que te conhece para a tua família e ser campeão paralímpico é apenas uma consequência. Este conto já havia sido escrito, mas Paulino foi campeão mundial de judô especial e até 2022 continua no Judô, e eu andando de bicicleta quatro vezes por semana com 79 anos.