ULTRAPASSANDO
                  OS LIMITES

 
 
Pela primeira vez que as mulheres participaram de uma maratona olímpica, foi em 1984 em Los Angeles... Depois dos médicos terem falado de que  mulheres não poderiam completar uma maratona (42.195 metros), mas das 50 participantes 44 chegaram ao final, sendo Joan Benoit dos EUA em primeiro lugar, Greta Waitz da Noruega em segundo lugar e Rosa  Mota de Portugal em terceiro lugar, ficando a Brasileira Eleonora Mendonça em último lugar, mas chegou... O maior acontecido foi da Gabriela Anderson aos 39 anos  que ficou com 37º lugar e que chegou ao final sem coordenação motora, cambaleando e amparada pelos seus assessores e  ficou na história.
O atleta normalmente diz que chegar ao limite e mesmo ultrapassando-o seria a forma heroica de vencer, mesmo que essa forma vá de encontro aos verdadeiros propósitos que é a saúde, mas a subida no pódio parece ser mais importante.... Isso porque a cultura do esportista, se refere ao ganhar antes de tudo -  o esforço máximo do corpo é bom, mas saber distinguir quando este esforço máximo está ultrapassando os limites...É ruim, porque estaria querendo ganhar não só dos seus adversários, mas sim querendo ganhar da fisiologia do próprio corpo. Cada um tem seu próprio limite, o importante é saber qual é o seu.
O organismo pode ser lesionado e sofrer estresse oxidativo, causando danos no DNA celular. É um alerta do professor Adriano César Carneiro, coordenador do curso de especialização em fisiologia do exercício físico da Universidade do Ceará.
Para a saúde a atividade física deve ser moderada, que nunca vão levar o organismo ao estresse fisiológico e nem a lesões do corpo, o que não acontece nas competições de elite que é uma disputa onde o objetivo é a medalha, em detrimento à saúde. 

 
Scaramouche
Enviado por Scaramouche em 18/05/2017
Reeditado em 02/02/2021
Código do texto: T6002661
Classificação de conteúdo: seguro