" A CASA CAIU "
“ A CASA CAIU “
O mote agora é “ A casa caiu “.
Ora, nada mais descabido.
A casa não caiu, vem sendo demolida desde a “redemocratização”, patrocinada pelos atores de sempre. Uma esquerda canhestra e uma direita ordinária ( será que temos direita e esquerda ? ), ambas predadoras de recursos e esperanças.
Agora vem o mote “ Diretas já “, que bobagem, mais do mesmo, que é entregar o país a mais um aventureiro de ocasião, quem será o novo caçador de marajás, a nova rainha da Inglaterra, o novo pai dos pobres, a nova mulher sapiens, ou quem sabe um gestor deslumbrante ou deslumbrado, ou um animador de auditório.
É preciso construir uma nova casa, abandonar a atual, construída em área de risco, quem sabe tombá-la para servir de exemplo do como não construir alicerces frágeis e paredes devassadas, erguidas sem argamassa.
Chamar uma assembleia nacional constituinte, para criar uma nova forma política e de governo, um novo modus operandi das instituições, uma simplificação das leis, um estabelecimento de prioridades para o estado (principalmente educação, não resumir-se a mais dinheiro, mas sim a mais conteúdo e qualidade ), e para combater desigualdade, mais igualdade de oportunidades e consonância entre deveres e direitos.
A tarefa é hercúlea, desafiadora e perigosa, porém, essa alternativa, talvez seja melhor do que entregar o destino a mais um vilão travestido de democrata, voltar a marchar em ordem unida ou cair no caos de um conflito civil de gravidade imensurável.
Talvez este escrito seja um delírio, contudo, é tal a descrença no modelo e momento vigentes que resolvi esboça-lo.