A HISTÓRIA DE UM ÓCULOS ACHADO NUM BONDE
Entrando na coluna do tempo no passaado... Meu pai estava voltando do seu trabalho como pedreiro embarcado num bonde... Onde eu andei muito e que era o principal meio de transporte em Porto Alegre/RS
– é bom lembrar que estamos situados numa coluna do tempo que aponta o ano de mil novecentos e cinquenta e poucos... E meu pai notou que num banco do bonde brilhava um óculos esquecido por alguma pessoa que talvez o usasse em momentos esporádicos e naquele momento que não o estava usando e distraído fez deixar por esquecimento o óculos um objeto útil e valiosos por ser de ouro 12 quilates – meu pai sem saber quem seria o dono, o levou para casa e guardou... E depois por não saber quem seria o dono o usou por muito tempo após trocar as lentes passando para mim, que usei por vários anos, claro depois de trocar as lentes e posteriormente me casei e passei para a minha esposa que o usou por vários anos – não precisa dizer de novo que ela trocou as lentes... Agora já disse. Voltou para mim que usei mais alguns anos antes de aposenta-lo e trocar pelas mil novidades de óculos anunciadas pela mídia, mas ele ainda poderia ser usado porque é um óculos clássico, charmoso, de caráter fino, mas agora passados mais de 60 anos é uma obra antiga e rara guardada como recordação que fica lembrando em memoriam: do seu primeiro dono que o perdeu e ao meu pai que o achou, mas a sua quase eternidade fica enquanto seus donos vão morrendo pela lei da vida e da morte... Acho que ainda vou usa-lo novamente.