MATERNIDADE NESSES TEMPOS MODERNOS

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Segunda-Feira, 15 de Maio de 2017

Ontem, foi comemorado o Dia das Mães. E com certeza essa é uma das efemérides mais representativas desse nosso cotidiano. No entanto, há que se atentar para alguns fatos de suma importância, fatos esses que se dão de forma distorcida, parecendo inobservado por quase todos.

A questão da maternidade de crianças e jovens é um deles. Porque a cada dia que passa, constata-se a ocorrência de meninas na flor da idade que engravidam de forma absurda, sem quaisquer condições de assumirem a condição de mãe.

Há uma pesquisa recente que dá conta desse absurdo. E as autoridades ainda não se aperceberam, talvez, dessa gravidade. Mas há também a necessidade dos próprios pais dessas adolescentes observarem suas negligências na criação e educação de suas filhas.

E nesse âmbito, há a violência com que certas jovens grávidas agem quando do nascimento de seus filhos. Muitos deles são jogados em lixeiras. Outros em valas e rios. Ou abandonados em caixas de papelão em logradouros públicos. Isso foge extremamente à condição da maternidade plena.

Mas o fator principal é a permissividade com que os jovens estão sendo agraciados. Os pais já não agem com rigor na disciplina deles. Também a concessão de livre ação no que tange a 'ficar' com o(s) namorado(a)s, é um dos meios mais rápidos para se engravidar. E nesses tempos modernos o sexo é totalmente liberado a eles.

De certa forma, o que observamos, podemos classificar como pura desfaçatez de muitos. Porque veem as situações graves e inaceitáveis, mantendo-se neutros e/ou omissos a respeito. Daí que o desfecho desses absurdos é ver uma quantidade de jovens envolvidas com gravidez e filhos, sem possuir a mínima condição de lidar com tais situações.

É necessário observar-se que se o mundo mudou ou está mudando, são por situações como essas, que envolvem o desequilíbrio na ação de cidadão de todos. E se os pais não conseguem lidar com a educação dos filhos, estarão criando monstros para o futuro. Aí, fica muito fácil reclamar da violência em nossas vidas.

às segunda-feira, maio 15, 2017