EXPOSIÇÃO DE UM TANQUE DE GUERRA
Nós amadurecemos na idade, e nesse amadurecimento, vamos sempre vendo in loco e também pela mídia, o que acontece no nosso louco mundo. Pois o que eu vou citar, é realmente de um mundo louco.
Nos meus 68 aos estava vendo notícias televisadas, quando os apresentadores, estavam mostrando dentre outras atrações, também um majestoso tanque de guerra, como um grande atrativo daquela mostra.
Muitas crianças estavam se aglomerando junto ao tanque e curiosos, e meios que enlouquecidos por verem pela primeira vez aquela máquina que tem somente um objetivo: - o de matar seres humanos, apesar de ali mostrada quieta e inerte parecia uma coisa inocente perante as crianças com suas inocências sobre aquele artefato.
Será que com a idade mais madura nós ficamos melhores ou piores ao vermos e analisarmos de uma forma diferenciada as maneiras que vemos os acontecimentos e mostras da época em que éramos mais pirralhos.
Fiquei um pouco chocado em ver garotos em formação para a vida admirar aquela máquina de matar humanos, e humanos que tenham uma forma diferente de pensar da nossa, ou é a nossa forma de pensar que é diferente dos outros.
Mas os defensores dos “direitos do cidadão” devem dizer que são armas para defender o nosso país, mas os outros humanos de outros países, também pensam dessa forma. Todos querem se defender, de nós mesmos (os humanos) e temos uma fortuna gasta para defender a nossa gente, mas matando os outros humanos e destruindo os patrimônios que levaram anos para serem construídos, em poucas horas. E os outros países querendo também se defender. E a gente que irão morrer na guerra? Tudo em vão? Somente perdas de vidas! Ou seja, todos perdem - não há vencedores. Têm coisa mais estúpida! Não.
Acho que todos os armamentos, já que é impossível desarmar as nações, deveriam ficar ocultos, e não serem divulgados e mostrados como foi. Nem em paradas cívicas deveriam ser mostrados todos aqueles equipamentos bélicos para crianças ou mesmo para adultos como símbolos de poder. Poder? “EU” penso assim.
Abril/2017