Bailinhos com vitrola.
Tem gente que nunca ouviu falar em vitrola, e nem em cachorro pequinês, e se eu falasse isso há quarenta e poucos anos atrás, ririam de mim.
A minha vitrolinha era do tipo que está na ilustração, de madeira e com o som saíndo da própria tampa, e vou te contar, curtia muito.
Meus pais tinham um daqueles móveis imensos na sala, que na época era uma peça pra lá de elegante, e o som maravilhoso, de alta fideldade, mas a vitrolinha...ah, essa ía para toda a parte, e embalava bailinhos de garagem.
A moçada vestia seu melhor traje, e as mocinhas apareciam perfumadas, preparavam a cuba libre, e todos juntavam seus discos, colocávamos papeis de seda e a luz mudava de cor, fazendo um ambiente. Os mais velhos davam uma olhada de vez em quando, naquela de quem não quer nada, e traziam sanduiches de paté cortados em dois.
Sempre dançava as músicas lentas, tirando as garotas para o meio , quase todas , apesar de sempre ter as preferidas, é claro. As vezes também dançavamos as mais agitadas, sem qualquer inibição.
A troca de olhares para a próxima dança, o papo simples na cuba libre, já amarrando uma dança para depois, e sempre tinha o "nerd" da seleção, o cara que não dançava, mas gostava de estar enturmado, e havia muita diversão, ciuminhos e paqueras, é claro.
Uma saudade boa, nostálgica , mas sem tristeza, não haveria porque, foram momentos que se eternizaram ao som de Johnny River, Neil Diamond, Creedence, Bee Gees, Donovan, The Beatles, Roberto Carlos, Os Incríveis, B.J.Thomas, e muitos , tantos que não caberiam por aqui.
Sou um saudosista dos bons, sem nenhuma vergonha de sê-lo.
Foi muito bom viver uma época onde se dançava à dois, bem pertinho , de rosto colado , e o sonho ía para casa levitando pelo caminho...
Tem gente que nunca ouviu falar em vitrola, e nem em cachorro pequinês, e se eu falasse isso há quarenta e poucos anos atrás, ririam de mim.
A minha vitrolinha era do tipo que está na ilustração, de madeira e com o som saíndo da própria tampa, e vou te contar, curtia muito.
Meus pais tinham um daqueles móveis imensos na sala, que na época era uma peça pra lá de elegante, e o som maravilhoso, de alta fideldade, mas a vitrolinha...ah, essa ía para toda a parte, e embalava bailinhos de garagem.
A moçada vestia seu melhor traje, e as mocinhas apareciam perfumadas, preparavam a cuba libre, e todos juntavam seus discos, colocávamos papeis de seda e a luz mudava de cor, fazendo um ambiente. Os mais velhos davam uma olhada de vez em quando, naquela de quem não quer nada, e traziam sanduiches de paté cortados em dois.
Sempre dançava as músicas lentas, tirando as garotas para o meio , quase todas , apesar de sempre ter as preferidas, é claro. As vezes também dançavamos as mais agitadas, sem qualquer inibição.
A troca de olhares para a próxima dança, o papo simples na cuba libre, já amarrando uma dança para depois, e sempre tinha o "nerd" da seleção, o cara que não dançava, mas gostava de estar enturmado, e havia muita diversão, ciuminhos e paqueras, é claro.
Uma saudade boa, nostálgica , mas sem tristeza, não haveria porque, foram momentos que se eternizaram ao som de Johnny River, Neil Diamond, Creedence, Bee Gees, Donovan, The Beatles, Roberto Carlos, Os Incríveis, B.J.Thomas, e muitos , tantos que não caberiam por aqui.
Sou um saudosista dos bons, sem nenhuma vergonha de sê-lo.
Foi muito bom viver uma época onde se dançava à dois, bem pertinho , de rosto colado , e o sonho ía para casa levitando pelo caminho...