UMA COBRA NA MOITA
Tem algumas coisas relevantes quando eu era criança e é bom Lembrar. Coisas que ainda constam em minhas memórias e que são únicas. Em cada crônica eu dou um título, como uma forma de ilustração, e esta é denominada UMA COBRA NA MOITA.
Dentre as minhas primeiras lembranças de quando eu era criança com, uns quatro anos, eu residia na cidade de Carazinho/RS, meu passatempo, era brincar nos arredores de casa, junto à mata ciliar, próximo ao nosso quintal – era como se eu fosse um menino próximo a natureza. Nossa casa era como se fosse uma espécie de sítio, com lavouras, mato e tudo que envolvessem uma vida rural.
De repente caminhava pelo campo junto às moitas “eu chamava de moita, uma espécie de macega”. Então eu vi uma cobra no meio das moitas, saí correndo e fui logo avisar a minha mãe. Ela ficou preocupada com a tal cobra, que poderia ser venenosa e eu poderia correr riscos. Então a minha mãe foi junto comigo ao lugar onde aquela perigosa serpente tinha tanto me amedrontado, mas fiquei só olhando de longe, e ela não conseguiu ver a tal cobra, eu pensei acho que fugiu, e voltou para continuar com as suas lidas.
Depois que ela foi embora fui verificar onde havia visto a cobra e chegando mais perto e com muito cuidade, ela estava ali e continuava do mesmo jeito que eu a tinha visto, mas criei uma coragem, coragem de menino e fui me aproximando para ver o mostro e constatei que era na realidade, um pedaço de relho estendido na moita, confundido com a cobra, aumentada pela minha imaginação – de criança.
Então eu peguei o pedaço de relho e saí brincando com ele, e ao passar perto da minha mãe, que estava lavando roupa, e ela que tinha visto a cobra, ou o relho, me disse, esse relho não era a tal cobra que tu se viste. Saí de fininho assoviando com aquele disfarce que até parece ter enganado alguém.
Dentre as minhas primeiras lembranças de quando eu era criança com, uns quatro anos, eu residia na cidade de Carazinho/RS, meu passatempo, era brincar nos arredores de casa, junto à mata ciliar, próximo ao nosso quintal – era como se eu fosse um menino próximo a natureza. Nossa casa era como se fosse uma espécie de sítio, com lavouras, mato e tudo que envolvessem uma vida rural.
De repente caminhava pelo campo junto às moitas “eu chamava de moita, uma espécie de macega”. Então eu vi uma cobra no meio das moitas, saí correndo e fui logo avisar a minha mãe. Ela ficou preocupada com a tal cobra, que poderia ser venenosa e eu poderia correr riscos. Então a minha mãe foi junto comigo ao lugar onde aquela perigosa serpente tinha tanto me amedrontado, mas fiquei só olhando de longe, e ela não conseguiu ver a tal cobra, eu pensei acho que fugiu, e voltou para continuar com as suas lidas.
Depois que ela foi embora fui verificar onde havia visto a cobra e chegando mais perto e com muito cuidade, ela estava ali e continuava do mesmo jeito que eu a tinha visto, mas criei uma coragem, coragem de menino e fui me aproximando para ver o mostro e constatei que era na realidade, um pedaço de relho estendido na moita, confundido com a cobra, aumentada pela minha imaginação – de criança.
Então eu peguei o pedaço de relho e saí brincando com ele, e ao passar perto da minha mãe, que estava lavando roupa, e ela que tinha visto a cobra, ou o relho, me disse, esse relho não era a tal cobra que tu se viste. Saí de fininho assoviando com aquele disfarce que até parece ter enganado alguém.