Trabalho invisível
A vida é boa como ela é pela mais simples razão: ela vale a pena quando é embalada pelo amor. Assim sendo, aprende-se a chorar quando vem a tormenta da dor e sorrir quando a alegria brilha. Acima de tudo, adquire-se a habilidade de compreender, de esquecer, de perdoar.
O trabalho invisível de todos os dias é o que oferece o mais valioso ganho. Silenciosamente, esconde riqueza no silêncio ou na melodia de quem lava a roupa, de quem faz a própria cama, prepara a comida, limpa a casa. São nobres atividades, assim como descartar o lixo, fazer compras no supermercado. Isso é fazer a vida funcionar.
Claro que é preciso ser ágil para fazer o café, levar crianças para a escola, colaborar nos deveres de casa. Além disso, o imprevisto pode ser indesejada enfermidade que exige divisão de tarefas para não provocar multiplicação nem soma de cansaço. O dia a dia exige um amor mais forte, obstinado e peito aberto, alma exposta.
Somente um criatura com capacidade infinita para o bem consegue desafiar os dias cinzentos e colorir o arco-íris. Ela se distingue de todas as outras, devido à sua natureza inata de amor e de carinho. A essa pessoa sublime é que chamamos de MÂE.