UM MUNDO DE HOMENS CRUÉIS, FANÁTICOS E SEM CORAÇÃO.

“O discípulo acercou-se do Divino Mestre e inquiriu: Mestre como devo interpretar os adversários? O Eterno Benfeitor sorriu e considerou:- Filho, os inimigos são filhos de Deus, tanto quanto nós, mas geralmente são pessoas que não pensam por nossa cabeça”. (Emmanuel).

Todo ser humano é imperfeito e normalmente age por instinto ou pelo mal, mas não deveria ser assim, pois é possuidor de inteligência e de livre-arbítrio. O sofrimento faz parte da vida humana e refere-se a dor física ou moral, prejuízos, decaída, tristeza, angústia, sofrimento e martírio. Quando alguém tem uma perda, por bens materiais, morais ou doença, isto causa uma dor, um sofrimento e são perdas, onde o indivíduo fica sem rumo às vezes sem vontade de viver. Os sinônimos mais usados para definir sofrimento são: padecimento, aflição, afogo, agonia, amargura, angústia, ânsia, ansiedade, aperto, apoquentação, atormentação, atribulação, consternação, desconsolação, desesperação, desinquietação, desolação, flagelação, luto, mágoa entre outros.

Fanatismo religioso é sectarismo que encarcera a liberdade de consciência, pretendendo uma liberdade dirigida na esfera do pensamento, que torna o homem escravo de postulados que lhe proíbem a expansão da alma para ideia e pela razão. Fascinação é uma ilusão produzida pela ação direta do Espírito sobre o pensamento do médium e que, de certa maneira, lhe paralisa o raciocínio relativo às comunicações espirituais. Ação de fascinar, atrair, cativar, encantamento, enlevo, feitiço, ilusão e deslumbramento, atração e sedução. Iniciamos esse artigo citando a diferença entre sofrimento e fascinação para comentarmos a insustentável Síria. Tragédia.

Crianças vitimas de arma química proporciona aos leitores imagens chocantes de uma guerra que não tem fim. Pouco horas depois do ataque americano contra uma base militar síria, o primeiro ministro da Rússia, Dmitri Medvedev, publicou um post em seu Facebook que denuncia os tempos sombrios que o mundo está prestes a viver. “Os Estados Unidos chegaram a um passo de um confronto com a Rússia”. Vladimir Putin, presidente do país e líder de fato da nação, afirmou que “os ataques causam um dano considerável, nas relações entre os dois países”. Depois da tragédia com armas químicas, Trump e Putin inauguram uma nova e belicosa era no cenário político internacional.

Agora o mundo teme o pior. Represália. Míssil norte-americano ilumina bandeira dos EUA. Era o início do ataque contra o ditador sírio Bashar AL Assad, enquanto militares se preparam para a ofensiva. Corpos retesados de crianças, como se tivessem disparado um grito de horror, chocaram o mundo. “até mesmo lindos bebês foram cruelmente assassinados neste ataque bárbaro. Nenhum filho de Deus deveria jamais sofrer horror tão terrível.” “Esta ação de Washington causa um dano considerável nas relações russo-americanas, que já se encontram em um estado lamentável.”.

Trump quis reafirmar o poderio bélico dos EUA diante da China, que se fortaleceu como potência. Por que a guerra Síria tem impacto mundial? – O País no coração de uma área de conflitos historicamente influenciada pelas potências mundiais. O ataque americano coloca duas mais importantes – Rússia e Estados Unidos em confronto direto. O governo de Vladimir Putin é aliado do ditador Bashar AL Assad. Também torna incerta a reação do Irã, outro país aliado de Al-Assad, inimigo de Israel e com forte presença no Golfo Pérsico. Deixa em discussão o combate ao grupo extremista Estado Islâmico, que hoje controla boa parte do território Sírio, na região mais próxima da Turquia.

Uma coalisão internacional integrada também pela Síria, Estados Unidos e Rússia luta contra os extremistas. Deve agravar a crise de refugiados, a pior desde a Segunda Guerra Mundial. Grande parte das pessoas que procuram abrigo na Europa são sírios fugindo da guerra, que já dura 6 anos e é uma das mais cruéis dos tempos modernos. Destruição. Mohammed Mohiedin Anis permanece sempre em seu quarto após um bombardeio na cidade síria de Aleppo. Trump foi chamado de “fantoche de Putin” quer provar que não se dobra aos interesses russos. Substância mortal.

Como age a arma química que matou 80 pessoas na Síria. Sarin. Usado em ataques passados no Oriente Médio. Também as Síria, em 2013, e na cidade curda de Halabja em 1988, na Guerra Irã-Iraque (1980-1988). Líquido sem cor nem cheiro. Uma gota do tamanho de uma cabeça de alfinete mata um adulto em instantes. Foi um ato criminoso onde morreram muitas crianças, idosos e inocentes vítimas de dois malucos que querem permanecer no poder e dominar seja de que maneira for o inimigo, mesmo a custo de inúmeras vidas. Barack Obama fracassou no combate ao terrorismo e, assim, não impediu o avanço do Estado Islâmico na região. Execução achada...

E não bala perdida. Disparados a esmo, normalmente em conflitos entre policiais e bandidos, projeteis, encontram corpos inocentes para executar. Acabar com essa trágica realidade exige uma nova política de segurança pública. Maria Eduarda atingida por tiros de fuzil enquanto jogava basquete na escola, morte inaceitável. Letalidade certeira. O Brasil lidera o último ranking de balas perdidas, feito em 27 países da América Latina e Caribe, entre 2014 e 2015. Foram estudados 741 notícias desse tipo de crime, envolvendo 826 pessoas dessas: 371 morreram e 455 ficaram feridos. 197 casos aconteceram no Brasil e envolveram 213 vítimas, 98 morreram.

37% eram crianças e adolescentes, 20% tinham idade entre 18 e 29 anos. 30% dos casos não tem causa definida, 24% são causados por traficantes, 16% acontecem em tentativas de roubo, 15% se devem a briga de gangues, 19% são devido à guerra entre polícia e criminosos. No Rio de Janeiro, entre janeiro de 2015 e início de abril. 89 crianças e adolescentes foram vítimas, 20 morreram. (Fonte: Revista “Isto É”). “Eu sou uma bala perdida, uma bala desgraçada, inofensiva feito uma criança abandonada; eu estou sendo injustiçada, não sou culpada, se eu tô aqui é porque eu fui disparada; o dedo me pôs na arma, puxou o gatilho, então porque que eu sou responsabilizada pela morte?” (Trecho de bala perdida – música de Gabriel, o Pensador). Muitas crianças, adolescentes, idosos e inocentes morreram vítimas de balas perdidas nessa luta titânica entre Polícia e Traficantes.

Essa guerra se tornou tão banal que nenhuma autoridade consegue dizimar esse tipo de violência. Ela nos parece interminável. Tolerância zero. (Mexeu com uma mexeu com todas) # Chega de assédio sexual. Caso de abuso sexual praticado pelo ator José Mayer contra uma subordinada mostra como as celebridades se sentem intocáveis e imunes a qualquer tipo de punição. Até que a vítima conseguiu reagir e a solidariedade feminina mostrou a sua força. “Chama atenção à presunção de impunidade, pois ele ofendeu a figurinista na frente de testemunhas, sem se preocupar com uma possível punição”. (Daniela Grelin, Instituto Avon). Quarenta e nove por cento das mulheres afirmaram que já presenciaram ou ficaram sabendo de alguma colega que foi vítima de ato sexual indesejado em relação não consentida.

“Em fevereiro de 2017, dentro do camarim da empresa, na presença de outras duas mulheres, esse ator, branco, rico, de 67 anos, que fez fama como garanhão, colocou a mão esquerda na minha genitália.” (Susllem Tonani, 28 anos, figurinista). Não aceitamos nenhum tipo de violência. Ela é prejudicial e trás muitos problemas para os que sofreram violência, principalmente problemas psíquicos, além de estados de depressão dependendo do tipo de violência. Somos contra a violência contra a mulher, no entanto, temos visto que muitas mulheres além de beberem desordenadamente também estão participando de crimes e assassinatos. Violência jamais. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES- JORNALISTA- MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA ALOMERCE- DO PORTAL CEN (LUSO-BRASILEIRO) E RECANTO DAS LETRAS.