Não entreguem os pontos

Compreendo aqueles que, depois de muito lutar, entregam os pontos. Lutaram pela democracia, pelos avanços sociais e contra a ascensão do fascismo, mas chegaram à conclusão que estavam apenas dando murro em ponta e faca, que sua luta era vã e... Resumindo:concluiram que estavam pregando no deserto.

Desistindo refugiaram-se na solidão e no conformismo de deixar as coisas se resolverem por si memas, foram ler, ouvir música, descamnsar, viajar e tentar vivr de acordo com a lei do murici: cada um por si e Deus por todos.. Optaram pelo lazer e pela alienação total em relação aos assuntos políticos e sociais. Tornaram-se concientemente analfabetos políticos. Respeito essa opção, eles pelo menos tentaram, fraquejaram, farraparam, fugiram, mas fizeram por algum tempo o enfrentamento.

Realmente o Brasil é um país difícil. Parece que é de Verísssimo esta frase: "No Brasil o fundo do poço é só uma etapa". Não sei se foi Ponte Preta, Antonio Maria ou Milllôr que disse que o Brasil nao era para principiantes ou amadores. Já o saudoso Antonio Ermirio de Morais foi mais radical e desabafou: "O Brasil é o paraído dos safados". Sem esquecer do que disse o general De Gaulle (ou um embaixador, há controvérsias sobre a autoria da frase): "O Brasil não é um país sério".

Mas se respeito esses combatentes da liberdade que entregaram os pontos, ou seja, que pediram o penico, além dos que stão prestes a fazer isso, acho errado porque se todos agirem dessa forma estão sendo boniventes com a cassação dos avanços sociais e, creiam, estarão possibiitando, até, a supressão da liberdade.

Digo isso porque a massa, como aconteceu em várias partes do mundo, inclusive no passado na Alemanha e na Itália, pode ser seduzida, via mídia e outros processos, a colocar no poder um ditadorzinho fascistae aí, hermanos e hermanas, o que resta de liberdade rá pro beleléu. É o que penso, com todo respeito e revolta. Inté.