O PEQUENO CLODOALDO
FOTO DE ARQUIVO
O personagem do texto(em sua fase adulta) está nesta foto
Clodoaldo ia levar uma "sova"!
Armadas de rêlhos perseguiam-lhe furiosas:Dona Vitória,sua mãe,e Etelvina,a irmã mais velha.
Tentavam agarrá-lo de qualquer maneira.
A correria ao redor do casarão de madeira orquestrava-se à escandalosa gritaria despertando a curiosidade da vizinhança pelo lugarejo.As lavadeiras haviam dado trégua às batidas de roupas e, aos poucos ,ajeitavam-se no lajeado de pedras disputando lugares estratégicos de onde pudessem melhor visualizar o fuzuê.
A piazada,trepada nas cercas,torcia pela fuga do amigo.
Piazote levado,corpo esquelético e dentes de coelho,Clodoaldo perdera uma das vistas, segundo comentava-se,ao apurrinhar um sapo.
Tanto fez que o pobre do batráquio ,indignado,lançou-lhe diretamente no olho um líquido leitoso e... venenoso.
A correria prosseguia interminável e ,de repente , o perseguido vendo-se encurralado acaba adentrando à casa,seguido de mãe e irmã que trancafiaram-lhe as portas.
Feito um serelepe, Clodoaldo sobe a escada que leva ao sótão.As perseguidoras vão logo atrás e o ruído brusco de passos ,delata o avanço dos primeiros degraus.
Desesperado,o pivete tenta uma saída.Sente em seus braços franzinos,reunirem-se tôdas as forças do universo.
Abraça um enorme pilão de madeira maçiça que encontra num canto do sotão e o arremessa janela à fora.O forte ruído provocado pela queda confunde as mulheres. Etelvina,enfurecida, esbraveja:
_O "infeliz" pulou a janela!...Vamos agarrá-lo no quintal.
Espumando suas iras,tresloucadas,saem as duas pela porta da cozinha.O pequeno "Clodô" respira fundo e desce rapidamente .De passagem pela mesa ,para garantir-se, cata algumas bananas na fruteira e sai pela porta da frente.
Feito um "sacizinho",ganha o verde vale da liberdade.
Derrotadas,no topo da colina,as duas espiam o moleque perdendo-se em meio às touceiras,saltando nas poças d´agua,dividindo com os animais a placidez do potreiro.
Nas margens do riacho,riem as lavadeiras.
A piazada,animada,festeja o triunfo do companheiro.
Passara-se o dia e a noite já se vai alta. Fria,quase gelada,prenunciava uma forte geada para o dia seguinte. Remorso e desespero vão tomando conta das justiçeiras e o campo é invadido pelos ecos insistentes dos brados de Etelvina e Vitória:
_Clodoaldoooo!...
_Daldinhoooo!...Vem pra casa,Vooolte!...
Em resposta,tão somente um doloroso silêncio.
Lua aprumada...
A noite de inverno,translúcida,é um bibelô de vidro imerso em águas cristalinas. Chicoteadas pelo minuano cortante,treme de frio a dupla de valentes.Clodoaldo,muito próximo da casa,espera o momento exato de "dar o bote" ,fazer o seu joguinho,usar a sua chantagenzinha.
Do esconderijo onde se encontra,metido sob os pés de caqui,ouve com satisfação o desespero travado nos diálogos entre mãe e irmã.Os atritos vão ganhando textura na troca de acusações entre ambas:
_A culpa é toda sua,diz Etelvina,apontando o dedo para a mãe.
_Ele precisava de uma lição,retruca dona Vitória.Apesar de que,agora arrependida ,eu daria tudo para tê-lo de volta.
_Tadinho!...Diz a irmã.Deve estar congelando neste frio..."Pode até morrer "intanguido"! Tu sabes disso!? Se isso acontecer,su´alma jamais terá paz.A culpada "É a s e n h o r a".Dona Vitória!
_Deus me livre,pensar numa coisa destas.Feche sua matraca!
E numa angústia,duas vozes unem-se noite à dentro:
_Clodoaldoooo!...Clodoaldoooo!...
Cheio de razão,o safadinho percebe ter chegado o momento exato de responder:
_"Eu tô aqui" ,mas não entro em casa " jeito nenhum!"Eu sei que ainda vão me bater.Morro de frio,vou morar "c´os anjos do céu", mas...Pra casa !? Volto é nunca mais .(satisfeito,sorria na escuridão).
Dona Vitória,num tom choramingado,suplica-lhe:
_Entre! Meu filho.Nada irá te acontecer,eu prometo.
_Nós prometemos! Acrescenta Etelvina, numa voz promissora.
Confie em sua mãe,saia deste frio,volte pra casa...Volte!
Na maior cara dura ,ele vai saindo do esconderijo e é recebido como o filho pródigo.
Servem-lhe um prato de canja de galinha cheirando à salsinha picada.
Mal acabara de "forrar" o estômago com aquela delícia,eis que surge Etelvina trazendo-lhe canjica , leite e goiabada,e uma gamela com água quentinha para lavar-lhe os pés.
Na manhã seguinte,para demonstrar eficiência, o anistiado levanta-se muito cedo e põe-se a tratar os animais,pisando o tapete de gelo da manhã de inverno.
Da janela,discretamente , observam-lhe o desempenho.
Orgulhosa, a mãe ,comenta entre talagaços de mate amargo:
_Esse meu “piazito” vale ouro,né?
Responde-lhe Etelvina,lançando um olhar quase maternal ao eficiente da manhã gelada:
_Oh!...Se vale!...E como vale!...
PS:Esta é uma das muitas histórias que meu pai,já bem velhinho,costumava nos contar ao redor de seu fogão de lenha nas rodas de chimarrão e pinhão assado em noites geladas de inverno quando,por força do frio,as pessoas costumam aproximar-se um pouco mais umas das outras.Conheci o Sr.Clodoaldo quando tinha eu de 10 a 12 anos de idade.Seu Jango,meu pai, era certamente um daqueles piás (trepados na cerca) que torceram pela fuga do amigo.
Texto reeditado.
Preservados os comentários ao texto anterior:
21/11/2011 03:49 - Chico Chicão
Já levei algumas varadas e palmadas,mas não fazia muito frio na minha cidade.É bom ser crianca...pena que a gente cresce.E mãe é sempre Mãe.Gostoso texto,memórias adoráveis...e a vida continua seu caminho.Abracos paranaense.Fique na paz!
20/11/2011 20:54 - DRAGONFLY [não autenticado]
20/11/2011 17:04 - DRAGONFLY Que delícia...kkk...lembrei de minha infância, meu pai sempre dizia que teve 7 filhos, mas que eu...rs...valia pelos sete.Bjs P
04/01/2011 23:17 - Clodoaldo médium
MEU NOME É CLODOALDO E ATÉ AGORA NUNCA TINHA VISTO E LIDO UMA HISTÓRIA COM MEU NOME, FIQUEI FELIZ!!!!
11/02/2010 14:25 - RobertoRego
Joel,mais um belo caso interiorano, tendo o seu pai (na certa) como coadjuvante. Meu aplauso e meu amplexo, caro poeta de Irati.
19/01/2010 10:51 - Malgaxe
Eu corri muito também na frente de um relho, a Dona Júlia era fogo, e piá é piá em qualquer tempo, sempre aprontam para a preocupação dos pais. grande abraço
19/01/2010 07:05 - Layara
Fui uma menina muito sapeca. Eu e minha irmã aprontávamos muito e para fugir da fivela da cinta do meu pai muitas vezes entramos em casa quando já era noite sob a proteção de minhas mãe. Trouxeste-me uma doce lembrança de infância! Meu abraço.
18/01/2010 20:12 - Anita D Cambuim
É bom passar por aqui e ler seus textos.
18/01/2010 08:11 - geraldinho do engenho
SEUS CONTOS ESTÃO SEMPRE NOS CONDUZINDO A UMA VIAGEM AO PASSADO QUANDO A VARA DE MAMEMELO O CINTO OU CABO DO CABRESTO FORAM ARMAS EFECIENTES NA EDUCAÇÃO DOS CAPETINHAS. ALGUNS PAIS EXTRAPOLAVAM CHEGANDO ATÉ MESMO PERDER O FILHO.PARABÉS E FELICIDADES!
17/01/2010 18:45 - CONCEIÇÃO GOMES
Isso me fez lembrar de um dia que meu filho mais velho, hoje um respeitável senhor, desrespeitou a esposa do zelador do prédio onde morávamos.Quando cheguei em casa do trabalho, para o almoço veio a queixa e a exigencia para tomar as providencias.Então eu disse ao Jean que ele ia levar umas chineladas na bunda.Ele se trancou no quarto e ficou lá..Disse que não iria trablhar enquanto ele não saisse.Quando percebeu que eu estava determinada a lhe dar as chineladas, ele abriu a porta.Então, aguerei-o e setava lhe dando mesmo as chineladas quanndo percebi que ele estava todo cheio de "enchimentos". O danado havia "amortecido " a bunda e as pernas e coxas, com roupas e toalhas.Ao ver aquilo, perdi toda a vontade de dar as chineladas e ainda cai na risada, perdendo toda a autoridade naquele momento.
17/01/2010 18:39 - Dante Marcucci
Sempre espero os teus contos. Trazem lembranças incriveis. Bons tempos aqueles...E noite de inverno translúcida, como um bebelo de cristal... só para quem sabe! Parabens. Um abraço, gaucho honorário
17/01/2010 11:16 - Zésouza
Eu tava em cima da "ARVE"...BOM...Abç...
16/01/2010 23:29 - Ester Farias de Oliveira
Ouvi os gritos e barulhos, senti os cheiros, vi expressões faciais. Você tem um talento incrível pra contos. Muito bom mesmo.
16/01/2010 21:49 -
Aplausos poeta, amei olha me prendeu do inicio ao fim, lembrou-me de tempos passados, que delicia, beijos Luconi
16/01/2010 20:11 - Maria Olimpia Alves de Melo
Fez me lembrar meu irmão Tarcízio - um verdadeiro Clodoaldo. Mas eu nunca lhe bati - antes o protegia o que causava a ira de minha mãe. Infelizmente ele está morto. Obrigada por histórinha tão comovente;
16/01/2010 13:21 -
Oi POeta! Estava a sua espera. Belíssima narrativa.Este Clodoado me fez lembrar das aventuras de Huckleberry Finn de Mark Twain.Continuo a invejá-lo pelos pinhões assados...Até breve.Um beijo doce na testa pra ti.
16/01/2010 06:50 - EDNA LOPES
Adorei!Lembrei de tantos "Clodoaldos" que conheci!Emoção boa de reencontro.Abraço!
16/01/2010 04:48 - josé cláudio Cacá
Com disse a Lu, eu também fui espectador de milhares de boas histórias à beira de um fogão a lenha. Lmbranças adoráveis. E mais saborosas ainda quando contadas pela sua pena mágica. Meu abraço. Paz e bem.
16/01/2010 04:10 - Lu Genovez (off)
Joel, li duas vezes e me emocionei de um jeito estranho! Essas histórias contadas perto do fogão de lenha, fazem parte das minhas melhores lembranças de criança! ADOREI!
FOTO DE ARQUIVO
O personagem do texto(em sua fase adulta) está nesta foto
Clodoaldo ia levar uma "sova"!
Armadas de rêlhos perseguiam-lhe furiosas:Dona Vitória,sua mãe,e Etelvina,a irmã mais velha.
Tentavam agarrá-lo de qualquer maneira.
A correria ao redor do casarão de madeira orquestrava-se à escandalosa gritaria despertando a curiosidade da vizinhança pelo lugarejo.As lavadeiras haviam dado trégua às batidas de roupas e, aos poucos ,ajeitavam-se no lajeado de pedras disputando lugares estratégicos de onde pudessem melhor visualizar o fuzuê.
A piazada,trepada nas cercas,torcia pela fuga do amigo.
Piazote levado,corpo esquelético e dentes de coelho,Clodoaldo perdera uma das vistas, segundo comentava-se,ao apurrinhar um sapo.
Tanto fez que o pobre do batráquio ,indignado,lançou-lhe diretamente no olho um líquido leitoso e... venenoso.
A correria prosseguia interminável e ,de repente , o perseguido vendo-se encurralado acaba adentrando à casa,seguido de mãe e irmã que trancafiaram-lhe as portas.
Feito um serelepe, Clodoaldo sobe a escada que leva ao sótão.As perseguidoras vão logo atrás e o ruído brusco de passos ,delata o avanço dos primeiros degraus.
Desesperado,o pivete tenta uma saída.Sente em seus braços franzinos,reunirem-se tôdas as forças do universo.
Abraça um enorme pilão de madeira maçiça que encontra num canto do sotão e o arremessa janela à fora.O forte ruído provocado pela queda confunde as mulheres. Etelvina,enfurecida, esbraveja:
_O "infeliz" pulou a janela!...Vamos agarrá-lo no quintal.
Espumando suas iras,tresloucadas,saem as duas pela porta da cozinha.O pequeno "Clodô" respira fundo e desce rapidamente .De passagem pela mesa ,para garantir-se, cata algumas bananas na fruteira e sai pela porta da frente.
Feito um "sacizinho",ganha o verde vale da liberdade.
Derrotadas,no topo da colina,as duas espiam o moleque perdendo-se em meio às touceiras,saltando nas poças d´agua,dividindo com os animais a placidez do potreiro.
Nas margens do riacho,riem as lavadeiras.
A piazada,animada,festeja o triunfo do companheiro.
Passara-se o dia e a noite já se vai alta. Fria,quase gelada,prenunciava uma forte geada para o dia seguinte. Remorso e desespero vão tomando conta das justiçeiras e o campo é invadido pelos ecos insistentes dos brados de Etelvina e Vitória:
_Clodoaldoooo!...
_Daldinhoooo!...Vem pra casa,Vooolte!...
Em resposta,tão somente um doloroso silêncio.
Lua aprumada...
A noite de inverno,translúcida,é um bibelô de vidro imerso em águas cristalinas. Chicoteadas pelo minuano cortante,treme de frio a dupla de valentes.Clodoaldo,muito próximo da casa,espera o momento exato de "dar o bote" ,fazer o seu joguinho,usar a sua chantagenzinha.
Do esconderijo onde se encontra,metido sob os pés de caqui,ouve com satisfação o desespero travado nos diálogos entre mãe e irmã.Os atritos vão ganhando textura na troca de acusações entre ambas:
_A culpa é toda sua,diz Etelvina,apontando o dedo para a mãe.
_Ele precisava de uma lição,retruca dona Vitória.Apesar de que,agora arrependida ,eu daria tudo para tê-lo de volta.
_Tadinho!...Diz a irmã.Deve estar congelando neste frio..."Pode até morrer "intanguido"! Tu sabes disso!? Se isso acontecer,su´alma jamais terá paz.A culpada "É a s e n h o r a".Dona Vitória!
_Deus me livre,pensar numa coisa destas.Feche sua matraca!
E numa angústia,duas vozes unem-se noite à dentro:
_Clodoaldoooo!...Clodoaldoooo!...
Cheio de razão,o safadinho percebe ter chegado o momento exato de responder:
_"Eu tô aqui" ,mas não entro em casa " jeito nenhum!"Eu sei que ainda vão me bater.Morro de frio,vou morar "c´os anjos do céu", mas...Pra casa !? Volto é nunca mais .(satisfeito,sorria na escuridão).
Dona Vitória,num tom choramingado,suplica-lhe:
_Entre! Meu filho.Nada irá te acontecer,eu prometo.
_Nós prometemos! Acrescenta Etelvina, numa voz promissora.
Confie em sua mãe,saia deste frio,volte pra casa...Volte!
Na maior cara dura ,ele vai saindo do esconderijo e é recebido como o filho pródigo.
Servem-lhe um prato de canja de galinha cheirando à salsinha picada.
Mal acabara de "forrar" o estômago com aquela delícia,eis que surge Etelvina trazendo-lhe canjica , leite e goiabada,e uma gamela com água quentinha para lavar-lhe os pés.
Na manhã seguinte,para demonstrar eficiência, o anistiado levanta-se muito cedo e põe-se a tratar os animais,pisando o tapete de gelo da manhã de inverno.
Da janela,discretamente , observam-lhe o desempenho.
Orgulhosa, a mãe ,comenta entre talagaços de mate amargo:
_Esse meu “piazito” vale ouro,né?
Responde-lhe Etelvina,lançando um olhar quase maternal ao eficiente da manhã gelada:
_Oh!...Se vale!...E como vale!...
PS:Esta é uma das muitas histórias que meu pai,já bem velhinho,costumava nos contar ao redor de seu fogão de lenha nas rodas de chimarrão e pinhão assado em noites geladas de inverno quando,por força do frio,as pessoas costumam aproximar-se um pouco mais umas das outras.Conheci o Sr.Clodoaldo quando tinha eu de 10 a 12 anos de idade.Seu Jango,meu pai, era certamente um daqueles piás (trepados na cerca) que torceram pela fuga do amigo.
Texto reeditado.
Preservados os comentários ao texto anterior:
21/11/2011 03:49 - Chico Chicão
Já levei algumas varadas e palmadas,mas não fazia muito frio na minha cidade.É bom ser crianca...pena que a gente cresce.E mãe é sempre Mãe.Gostoso texto,memórias adoráveis...e a vida continua seu caminho.Abracos paranaense.Fique na paz!
20/11/2011 20:54 - DRAGONFLY [não autenticado]
20/11/2011 17:04 - DRAGONFLY Que delícia...kkk...lembrei de minha infância, meu pai sempre dizia que teve 7 filhos, mas que eu...rs...valia pelos sete.Bjs P
04/01/2011 23:17 - Clodoaldo médium
MEU NOME É CLODOALDO E ATÉ AGORA NUNCA TINHA VISTO E LIDO UMA HISTÓRIA COM MEU NOME, FIQUEI FELIZ!!!!
11/02/2010 14:25 - RobertoRego
Joel,mais um belo caso interiorano, tendo o seu pai (na certa) como coadjuvante. Meu aplauso e meu amplexo, caro poeta de Irati.
19/01/2010 10:51 - Malgaxe
Eu corri muito também na frente de um relho, a Dona Júlia era fogo, e piá é piá em qualquer tempo, sempre aprontam para a preocupação dos pais. grande abraço
19/01/2010 07:05 - Layara
Fui uma menina muito sapeca. Eu e minha irmã aprontávamos muito e para fugir da fivela da cinta do meu pai muitas vezes entramos em casa quando já era noite sob a proteção de minhas mãe. Trouxeste-me uma doce lembrança de infância! Meu abraço.
18/01/2010 20:12 - Anita D Cambuim
É bom passar por aqui e ler seus textos.
18/01/2010 08:11 - geraldinho do engenho
SEUS CONTOS ESTÃO SEMPRE NOS CONDUZINDO A UMA VIAGEM AO PASSADO QUANDO A VARA DE MAMEMELO O CINTO OU CABO DO CABRESTO FORAM ARMAS EFECIENTES NA EDUCAÇÃO DOS CAPETINHAS. ALGUNS PAIS EXTRAPOLAVAM CHEGANDO ATÉ MESMO PERDER O FILHO.PARABÉS E FELICIDADES!
17/01/2010 18:45 - CONCEIÇÃO GOMES
Isso me fez lembrar de um dia que meu filho mais velho, hoje um respeitável senhor, desrespeitou a esposa do zelador do prédio onde morávamos.Quando cheguei em casa do trabalho, para o almoço veio a queixa e a exigencia para tomar as providencias.Então eu disse ao Jean que ele ia levar umas chineladas na bunda.Ele se trancou no quarto e ficou lá..Disse que não iria trablhar enquanto ele não saisse.Quando percebeu que eu estava determinada a lhe dar as chineladas, ele abriu a porta.Então, aguerei-o e setava lhe dando mesmo as chineladas quanndo percebi que ele estava todo cheio de "enchimentos". O danado havia "amortecido " a bunda e as pernas e coxas, com roupas e toalhas.Ao ver aquilo, perdi toda a vontade de dar as chineladas e ainda cai na risada, perdendo toda a autoridade naquele momento.
17/01/2010 18:39 - Dante Marcucci
Sempre espero os teus contos. Trazem lembranças incriveis. Bons tempos aqueles...E noite de inverno translúcida, como um bebelo de cristal... só para quem sabe! Parabens. Um abraço, gaucho honorário
17/01/2010 11:16 - Zésouza
Eu tava em cima da "ARVE"...BOM...Abç...
16/01/2010 23:29 - Ester Farias de Oliveira
Ouvi os gritos e barulhos, senti os cheiros, vi expressões faciais. Você tem um talento incrível pra contos. Muito bom mesmo.
16/01/2010 21:49 -
Aplausos poeta, amei olha me prendeu do inicio ao fim, lembrou-me de tempos passados, que delicia, beijos Luconi
16/01/2010 20:11 - Maria Olimpia Alves de Melo
Fez me lembrar meu irmão Tarcízio - um verdadeiro Clodoaldo. Mas eu nunca lhe bati - antes o protegia o que causava a ira de minha mãe. Infelizmente ele está morto. Obrigada por histórinha tão comovente;
16/01/2010 13:21 -
Oi POeta! Estava a sua espera. Belíssima narrativa.Este Clodoado me fez lembrar das aventuras de Huckleberry Finn de Mark Twain.Continuo a invejá-lo pelos pinhões assados...Até breve.Um beijo doce na testa pra ti.
16/01/2010 06:50 - EDNA LOPES
Adorei!Lembrei de tantos "Clodoaldos" que conheci!Emoção boa de reencontro.Abraço!
16/01/2010 04:48 - josé cláudio Cacá
Com disse a Lu, eu também fui espectador de milhares de boas histórias à beira de um fogão a lenha. Lmbranças adoráveis. E mais saborosas ainda quando contadas pela sua pena mágica. Meu abraço. Paz e bem.
16/01/2010 04:10 - Lu Genovez (off)
Joel, li duas vezes e me emocionei de um jeito estranho! Essas histórias contadas perto do fogão de lenha, fazem parte das minhas melhores lembranças de criança! ADOREI!