Viva Brigitte

Das eleições francesas só um fato me deixou satisfeito. Não, não é porque a França elegeu o pesidente mais jovem de sua história. Nem porque ele disputou por um partido novo e nao por um tradicional. Nem tampouco porque venceu a candida fascista Le Pen. Nada disso, se fosse eleitor francês teria feito o que fizeram os 25% ou mais que se abstiveram. Macron é representante do capital, era banqueiro antes de entrar para a políticaé comprometido com o neoliberalismo.

O fato que achei arretadoe vibrei paca é que a futura primeira-dama francesa, a esposa de Macron, Brigitte, é mais velha que ele 25 anos, ela tem 64 anos e ele 39. Uma pergunta não pode calar: como fica o velho e tradicional conservadorismo francês? Vão ter que assimilar o fato. Ora, se aceitam como normal, por exemplo que Trump seja mais velho 25 anos que a esposa, por que anão aceitar que a esposa do presidente francês seja 25 anos mais velha que ele?`Por que há discriminação quando se trata da mulher mais velha que o marido? A nossa mídia está evitandoo fato, não fez ainda nenhuma mesa redona e nem defendeu esse dirito inalienável da mulher mais velha. Mas quando acontece aqui do homem ser mais velh queaesposa, caso de Temer que é 43 anos mais velho que a esposa, ele tem 70 e ela 27, elogiam. Tudo bem, acho que o amor independe de idade, mas não se pode defender apenas quando o homem é mais velho, o vice-versa em que valer.

Achei também arretado que o Macron tenha se casado com Brigitte tendo ela já filhos e parece que sete netos. Mas o que achei ainda mais bonito é que o amor delescomeçou quando Macron era adolescente, com 16 anos, e Vrigitte era sua professora. Um romantismo da gota serena. Uma prova que o amor prevalece, independente da idfade.

Viva Brigitte. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 09/05/2017
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