Saúde Pública e inferno

Nunca vou me conformar com a faltade atenção para com os doentes mais pobres e idosos que recorrem às repartições públicas, sobretudo aos hospiais e casasde saúde do poder público em todos os níveis. Geralmente , salvo raríssimas exceções, eles são discriminados e tratados com desdém e com grosssura. Essa grossura começa no atendimento e vai até à consulta propiamente dita ou outro procedimento com médicos e outros profissionais da saúde. São atendidos de forma desumana como se o atendimento fosse um favor, uma esmola, uma maçada. Protelam, demoram demais a atender, fingem que estão oculados, nao respondem com gentileza e nem atenção a perguntas, baixam a cabeça. são rudes, não há o minimo gesto de soidariedade e nem de gentileza com quem já chega doente e fragilizado. Quando aparece uma exceção de alguem educado é um milagre. É isso que observoi todas as vezes que acompanho algupem do interior a hospitais e casas de saúde do setor público. Tem mais, quando se chega não se sabe aquem se dirigir, ninguém informa, além desses locais serem deprimentes, caindo aos pedaços.

O que acho mais humilhante é que os doentes já chegam conformados com o mau atendimento, falam como se estivesssem pedindo desculpas a figurões, pedindo favor, quase esmolando. Chegam frágeis, completamente vendidos, parecendo mendigos, algo que a mim revolta, e nem assim sensibilizam os donos do pedaço, poderosos, grossos, sem solidariedade, frios e cruéis. Outro ponto: falta tudo, não só eucação mas até medicamentos.

Asaúde no Brasil não é só deplorável, ela é péssima, desumana e vergonhosa. Há exceções, reconheço, mas a regra geral demonstra que a saúde pública é uma vergonha. Uma das maiores vergonhas de um país, nfelizmenyte, sem-vergonha. Dói, entriste, constrange e revolta dizer sso, mas é a verdade. E a mídia preocupada com a França, a Venezuela, Cuba... Esquece que o Haiti é aqui. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 08/05/2017
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