UMA CIDADE AGRADÁVEL

Era o verão de 2012, mais precisamente o mês de Janeiro. Eu resolvi curtir a minha cidade de São Leopoldo/RS. Como eu moro no centro, não na rua principal, mas seis quadras dela, onde ficam o grosso do comercio, como bancos, lojas, empresas variadas e a vida noturna com seus bares e shows com músicas eletrônicas e ao vivo, apresentando inúmeros tipos de cantores afinados que ganham sua vida com suas canções bem interpretadas sempre encantando os visitantes e transeuntes.
Fomos a pé, pois não tinham tranqueiras de carros, e nós não precisávamos nos preocupar tanto para atravessarmos as ruas, pois os carros passantes que também não tinha pressa, até paravam nas faixas de segurança, usando de uma gentileza pouco comum.
 Primeiramente resolvemos passear pela Avenida Independência com o seu colorido de gente a desfilar, para olhar o comercio.
Como faz parte às atrações das lojas são feitas para as mulheres, até pareciam que as lojas tinham um imã que puxavam os olhares das mulheres em suas direções, mas elas “as mulheres” são assim, e é uma das coisas diferentes que devemos respeitar e entender nas nossas companheiras.
Após o passeio tranquilo, fomos tomar um sorvete numa das diversas sorveterias ali existentes, onde fomos muito bem atendidos. Poucos fregueses, e nos atenderam imediatamente com aquela cortesia que nós merecemos quando saímos para relaxar – ficamos sentados confortavelmente em cadeiras situadas nas calçadas, com olhar voltado para a rua - e olha dava até para escolher o melhor lugar para apreciar o movimento dos carros, desfilando e dirigidos pelos seus ocupantes com aqueles olhares de paqueradores dirigidos as “gurias” – mas hoje também tem as “gurias” fazendo o mesmo papel dos rapazes.
Depois fomos ao comércio do shopping, para ver mais lojas sedentas para vender – mas não compramos nada, aliás, eu já não estou mais na idade de comprar coisas que só servem para atrapalhar-me, pois já juntei muitas tralhas ao longo da vida, chegando ao ponto de ter que pedir licença para algumas delas, até chegar a algum lugar em nossa casa.
Depois fomos comer um gostoso lanche, sempre bem atendidos, pois dava para escolhermos os atendentes mais simpáticos.
A nossa vida sem filas sem estresse. Tudo parecia um sonho de uma cidade ideal. Mas não foi um sonho foi real mesmo.
Vocês acharam estranhos – mas é tudo verdade. Só porque os habitantes da minha cidade estavam nas estradas e indo para praias e curtindo filas do cinema, do shopping, bares super lotados, sendo mal atendidos, e nós curtindo a nossa cidade quando ela ficou semi-desabitada, e a vida dela se torna muito, mas muito boa e pudemos apreciar a sua vida e melhor observar em tudo que envolvia e acontecia em sua volta.
Experimente outras opções de lazer. Foi o que nós fizemos. Aliás, já fazem mais de 20 anos que já deixamos a praia como um segundo plano. Mas no inverno deve ser AGRADÁVEL.
 
Scaramouche
Enviado por Scaramouche em 07/05/2017
Reeditado em 17/11/2020
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