Como fazer o melhor churrasco, by Luizinho Trocate
Receita comentada:
Levanta cedo e projeta o churrasco!
Pensa a carne, pensa o carvão (carvão de madeira de reflorestamento, não aceite outro), pensa o tempo e a logística inversa. Pensa bem e, supremo esforço, vá às compras. Olha lá a marca – esqueça as verborrágicas - e o prazo de validade. Capricha na olhada, de cima a baixo, de ladinho, toca, vai.
A altura da brasa e o distanciamento da carne é uma coisa, liga prisso não, Marcos Bassi ligava – aprendi, teoricamente via Band, muito com ele - e já se foi sem reparar se queimou ou se perdeu o ponto do sal.
Bom, agora vem aí a melhor parte que é acender a fogueira, ou melhor, a churrasqueira e deixar o fogo pegar, bem abrasado, vermelhão ou amarelão, tanto faz; tem que ser quente.
Um som é básico, prefiro caipira (CAIPIRA), então Mônica Salmaso. Pode ser rock'n'roll (quase sempre é rock'n'roll), samba de raiz também serve já pagode não, só se Tião Carreiro, mas tem que ser som de rádio porque de quando em quando gosto de ouvir gente falando sobre coisas nada a ver, tentando vender o que ninguém quer comprar, negociando com o breu.
A coisa vai indo quando de repente aparecem as pessoas: Ascendentes, filhos, descendentes, filhos que é essa a presença. Fogo, carne, sal, alho, temperos vários não, filhos – que é sempre essa a presença que importa. O calor vem daí! Ah, e quando como eu se tem um amor, também, que o amor, djavaneando, atrai.
Agora, voltando ao melhor churrasco, como fazer, deixa pra lá, isso é bobagem. Chama alguém que entenda do assunto (no meu caso eu chamo o meu amor) e vai curtir, posto que é chama, deixa queimar em paz!