Clássicos Cariocas

Em 1953 o C. R. Flamengo iniciou uma nova caminhada para mais um tricampeonato carioca. Já não era mais aquele grande time recheado de craques de Seleção Brasileira, como nos tempos de Jurandir, Domingos da Guia, Perácio, Zizinho, Leônidas da Silva, Vevé. Mas formou uma boa equipe que tinha dois goleiros muito bons: Garcia, paraguaio e Chamoro, argentino. E o grande técnico paraguaio Fleitas Solich, como seu treinador. A equipe ainda tinha um grande artilheiro: o paraguaio Benitez.

Na última partida desse campeonato, o rubro negro enfrentou o Botafogo F. R. e o venceu por 1 x 0. O Flamengo formou com Garcia, Marinho e Pavão; Servílio, Dequinha e Jordam, Joel, Rubens, Índio, Benitez e Esquerdinha. O Botafogo jogou com Gilson, Gérson e Nilton Santos; Arati, Bob e Juvenal; Garrincha, Geninho, Carlyle, Zezinho e Vinícius.

Chegou o ano de 1954 e o Flamengo, com algumas modificações voltou a ser campeão carioca. Teve como um forte adversário o Bangu A. C. que havia montado uma equipe para ser campeão daquele ano. O Flamengo jogou com Garcia, Tomires e Servílio; Luiz Roberto, Dequinha e Jadir; Paulinho, Rubens, Índio, Benitez e Evaristo. O Bangu atuou com Cabeção, Joel e Torbis; Cavilam, Zózimo e Jorge; Lucas, Zizinho, Calazans, Décio Esteves e Nívio. O resultado daquele encontro foi 0 x 0.

Em 1955 o Flamengo chegou ao tricampeonato e teve como seu m adversário direto, o Fluminense. No dia 17 de dezembro de 1955, com o Estádio do Maracanã lotado, o Flamengo goleou o Fluminense por 6 x 1. O Flamengo formou com Anibal, Servílio e Pavão; Jadir, Dequinha e Jordam; Joel, Paulinho, Índio, Dida e Zagallo. O Fluminense com Veludo, Benê e Pinheiro; Vitor, Clóvis e Bassú; Telê Santana, Didi, Valdo, Róbson e Escurinho.

Assim, para aqueles que gostam do futebol do passado, escrevi estas linhas sobre os esportistas daquelas épocas, para que as grandes equipes do passado não caiam no esquecimento dos esportistas de hoje. E para os mais jovens terem conhecimento do grande futebol brasileiro que revelava tantos bons jogadores, como o maior de todos que logo estaria surgindo: Édson Arantes do Nascimento, o Pelé.