A DISTINÇÃO DE UM POVO

Há pouco tempo estive passeando por alguns dias na cidade do interior do Estado do Mato Grosso do Sul, Dourados. Pela manhã, após o café matinal, fui caminhar por aquela pacata e maravilhosa cidade. Fui, ao longo da caminhada, observando o comportamento do povo. Por onde passava, recebia um bom dia prazeroso, sempre acompanhado por um sorriso acolhedor, que me fazia bem e que me deixava feliz ao começar o dia. Além disso, encontrava com pessoas que também caminhavam como eu, outras, indo para o trabalho do dia a dia e jovens que, uniformizadas, íam para as suas escolas. Outra coisa que muito me confortou, além das ruas totalmente arborizadas, foi o enorme contigente de pessoas que usavam as suas bicicletas como forma de transportes. Haviam carros e motos também, porém, em menor escalas. Fiquei deveras encantado, pois não havia nenhuma poluição por onde passava. Á tardinha, nas ruas cobertas de árvores, ao caminhar, sentia o perfume que exalava das flores existentes tanto nas calçadas, quanto nos quintais das casas, cuja dimensão dos terrenos, geralmente com muros baixos e gramados à sua frente, realmente me transparecia uma qualidade de vida inigualável. As crianças brincavam inocentemente, sem qualquer tipo de perigo, com suas bicicletas e brinquedos pelas ruas largas, asfaltadas (todas por onde passei), dando uma sensação de que ali era o paraíso.

Infelizmente, aqui em minha cidade (e todas cidades mais adiantadas), isto não ocorre, pois o corre-corre das pessoas, que nem sequer pensa em dar bom dia, já de manhã acordam assustadas, enfrentam transportes superlotados, vivem com medo de quem vai à sua frente ou, até mesmo do seu lado, enfim, um tipo de vida totalmente diferente do que eu vivi em Dourados, cidade bem estruturada, com hospitais, escolas do ensino maternal até à faculdade e com uma administração pública invejável. Tenho a mais absoluta certeza de que milhares de cidade no Brasil, vivem a tranquilidade que vi em Dourados.

Já nos grandes centros, apesar dos recursos maiores, das dificuldades que têm os admnistradores, a vida é perturbada pela violência e a falta de hospitais para atender a demanda, faz com que o povo viva sem qualidade de vida e por isso, há carência de amor ao próximo, que em sua maioria das vezes, não tem tempo nem de dar um BOM DIA.

pauloromano
Enviado por pauloromano em 09/08/2007
Código do texto: T599215
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