MEUS CONTOS NÃO TEM EDIÇÃO...SÃO ASSIM
 
 UM OVNI QUE VISUALIZEI
 
Quando eu tinha aproximadamente 13 anos, morava num apartamento na Rua Gomes Jardim, no bairro Santana, em Porto Alegre/RS. Eu tinha uma incumbência matinal que era a retirada de um litro de leite em um posto patrocinado pela Secretaria de Saúde de Porto Alegre.
Era bem cedo e o dia não estava totalmente claro, sentia um pouco da noite querendo se esconder e dar lugar para o dia. O local era há algumas quadras do endereço da nossa família, e esta tarefa era um acontecimento diário, e eu era o encarregado de fazê-lo.
Quando, ao caminhar de forma despreocupada, por tratar-se de uma rotina, cujo único objetivo era cumprir a minha missão e voltar para casa, como sempre fazia, não tinha nenhum um tipo de fantasia naquele momento. Até já tinha ouvido falar em Óvnis, que eu antigamente conhecia como disco voador.
Naquele momento, nenhum um tipo de pensamento em OVNI passava pela minha cabeça. Caminhava despreocupadamente pelas ruas, quase que sozinho, pois, naquela hora e naquele tempo, havia poucas pessoas transitando pelas ruas um pouco obscuras.
Ao aproximar-me de alguns edifícios, eu tive uma visualização de arrepiar, pois vi uma nave com as características de um disco voador, que foi pousando, de forma lenta, por trás dos edifícios, sem fazer ruídos, com luzes em toda a sua volta, em um formato nítido de um disco voador e nada que fosse parecido com avião, balão ou algo que eu conhecesse.
Eu parei e fiquei por algum momento, imóvel, o coração disparou e as pernas tremiam, fiquei vendo até o seu pouso final, quando ela desapareceu por detrás dos edifícios. Até hoje eu consigo desenhar a nave de tão nítida que era. Não me considero visionário, pois nunca mais vi algo similar, e tampouco acredito em Óvnis, pois se eles existissem como aparece desde os tempos mais remotos, algum gaúcho já teria laçado algum. Foi algum tipo de sonho acordado, uma visão, uma ilusão de ótica, mas... Onde foi parar a tal nave se ela existiu? Há os que acreditam que ela poderia pertencer à outra dimensão, mas que por algum motivo ela deixou aparecer para mim. Foi muito claro e assombroso. Ainda acredito que foi uma grande ilusão de ótica.
Tire as suas conclusões, mas é uma história verdadeira, e que nunca mais me saiu do pensamento, e eu não poderia deixar de colocar nos meus contos. A vida tem lá os seus mistérios.

 
Scaramouche
Enviado por Scaramouche em 05/05/2017
Reeditado em 26/10/2020
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