MUNDOS PARALELOS
Às vezes saio da realidade e me refugio em mundos paralelos criados pelo meu imaginário. Preciso deles para esconder sentimentos que não quero deixar em mim e nem ao meu lado. Desfazer-me deles é difícil, pois suas sombras são como fantasmas perseguindo o pensamento e assombrando as emoções novas que tentam se formar.
Fantasias povoam a mente humana. São construções que têm a característica de seus criadores. Posso erguê-las e "aquarelá-las" como a primavera desenhando jardins. Posso dar-lhes a aparência do Outono e folhas amareladas perdidas no chão, deixando as árvores despidas enquanto o tempo trabalha para revesti-las. Poderia dar-lhe o tom sombrio do inverno! Mas, o Inverno não sorri e nem cria expectativas como o Outono, não tem o perfume da Primavera e nem o riso do Verão.
Assim, prefiro o Verão iluminado pelo sol que impera o espaço celeste e o faz mais azul, às vezes sombreado de nuvens prenhes de chuva, prontas para orvalhar a terra quente. Chuvas são filhas amadas das nuvens e se doam, caindo como fios transparentes, brancos como diamants lapdados, sobre as plantas...sobre os girassóis dourados fazendo-os sorrir felizes...sobre os botões de rosa vermelhos de rubor ao beijo dos colibris. Chuvas caem sobre a terra umedecendo-a...sobre os rios e mares, ou aumentando a correnteza dos regatos.
Posso lavar nessa corrente de águas límpidas os sentimentos que não quero...purificá-los e deixar que renasçam em outras formas e expectativas. Por isto, às vezes saio da realidade e me refugio em mundos paralelos criados pelo meu imaginário!
Najet Cury, 5 de Maio de 2017 - 04:37 - Madrugada! Acabo de voltar de um mundo paralelo!
Fantasias povoam a mente humana. São construções que têm a característica de seus criadores. Posso erguê-las e "aquarelá-las" como a primavera desenhando jardins. Posso dar-lhes a aparência do Outono e folhas amareladas perdidas no chão, deixando as árvores despidas enquanto o tempo trabalha para revesti-las. Poderia dar-lhe o tom sombrio do inverno! Mas, o Inverno não sorri e nem cria expectativas como o Outono, não tem o perfume da Primavera e nem o riso do Verão.
Assim, prefiro o Verão iluminado pelo sol que impera o espaço celeste e o faz mais azul, às vezes sombreado de nuvens prenhes de chuva, prontas para orvalhar a terra quente. Chuvas são filhas amadas das nuvens e se doam, caindo como fios transparentes, brancos como diamants lapdados, sobre as plantas...sobre os girassóis dourados fazendo-os sorrir felizes...sobre os botões de rosa vermelhos de rubor ao beijo dos colibris. Chuvas caem sobre a terra umedecendo-a...sobre os rios e mares, ou aumentando a correnteza dos regatos.
Posso lavar nessa corrente de águas límpidas os sentimentos que não quero...purificá-los e deixar que renasçam em outras formas e expectativas. Por isto, às vezes saio da realidade e me refugio em mundos paralelos criados pelo meu imaginário!
Najet Cury, 5 de Maio de 2017 - 04:37 - Madrugada! Acabo de voltar de um mundo paralelo!