PLANETA MÃE.

Maio, bonito mês. O mês das mães. Todas merecem nossas homenagens. Seres especiais que carregam a semente da vida e, cumprem seu importante papel na perpetuação da espécie.

Mas venho falar e prestar aqui, minha sincera homenagem a uma mãe pra lá de especial...a mãe de todos; nossa “Mãe Terra”. Essa maravilhosa Mãe, plena de sabedoria, generosidade e amor. Jamais discrimina, acolhe seus filhos com total respeito, afeto e compreensão. Seu olhar materno enxerga a todos da mesma forma. Ama seus filhos incondicionalmente, não importando a cor, o credo, raça, a nacionalidade ou, posição social. Acolhe a todos em seu generoso coração.

Essa Mãe generosa nos acolheu e nos presenteou com preciosa sabedoria. Nos alimentou dos seus próprios frutos, nos deu a luz, o ar, a água, o vento, o mar, o verde, lagos, rios, cachoeiras...nos deu vida, e também inteligência.

E, o que temos feito com toda nossa inteligência? De que forma temos direcionado essa nossa capacidade de pensar e raciocinar? Como temos agradecido à Mãe Terra, o milagre da vida?

Pois é, nossa Mãe tem andado triste conosco. Temos desprezado seus presentes divinos, temos mudado o curso natural das coisas. Até quando? Até quando essa corrida insana em nome do “progresso” nos manterá de olhos fechados para o mal que temos causado a nós mesmos?

Mudamos o curso dos rios, dos mares. Poluímos nossas águas causando desequilíbrios diversos. Tornamos venenoso o ar respirado por nossos próprios pulmões. Decepamos florestas e colocamos cinza, onde antes, havia verde. Quando chegaremos à conclusão de que a resposta da natureza às agressões, se manifesta na nossa qualidade de vida? Somos parte do Todo, e quando agredimos, jamais saímos ilesos, sofremos as consequências dos nossos atos.

Nossa Mãe anda zangada. E, com toda razão. As consequências de nossos atos impensados chegam, cada vez mais, devastadoras. E castigam a todos.

Aquecimento global, degelos, vulcões, terremotos, enchentes, secas, estações confusas, crises hídricas...etc. Quem diria; o Planeta Água sofrendo por falta de água...triste e irônico.

A Mãe tá cansada. Tá idosa. E mais do que homenagens, ela precisa de nossa conscientização no sentido de preservar, cuidar. Precisa da nossa solidariedade, atenção, gratidão e respeito. Quem sabe assim, consigamos prolongar a vida da “Mãe Terra”, a mãe de todos, por mais alguns milhões de anos...Quem sabe se a partir dessa conscientização, comecemos a tomar atitudes a favor da vida. E, unidos nesse propósito, nossos netos, bisnetos, tataranetos, filhos da “Terra”, entenderão que viver ainda é o melhor presente.

Elenice Bastos.