R e c o m e ç a r

Ah, meu amor, juro que se for preciso - e é - começaria tudo outra vez. Fique certa, saiba!, que a velha chama ainda arde, fustiga e queima o meu pobre peito. Não, nada, absolutamente nada foi em vão...

A coragem, tal e qual um cuba libre é uma espécie de dama de lilás que sempre machuca meu coração e, acredite, me faz estremecer sntindo seu corpo inteiro coladinho ao meu...

Asssim, nesse recomeçar, eu cantariaa note inteira (direto que nem cantiga de grilo), como já cantei e por certo cantarei tantas vezes quantas for necessário...

Sim, tenho muita fé e esperança no que virá e aalegria de poder, sem arrependimento, olhar para trás e, claro, com você viver novamente nesse imenso salão que é o amor de verdade...

Ah, meu bem, ao som de um bolero, aquee do Gonzaguinha, a vida irromperá novamente coma agraça de Deus e veremos que nós não estamos sós. Portanto, querida, vamos, por favor, a orquestra nos espera, vamos, meu bem, mais auma vez recomeçar. "Começaria tudo outra vez...".

PS: Neste momento de tensão e de desalento o melhor é falar de amor, de recomeçar. Este bolero de Gonzaguia incita ao amor, mas pode ser lido em todos os sentidos, inclusive de outro recomeças, uma vida sem explorados e nem expoloradores. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 04/05/2017
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