AVES DANÇANTES

MEUS CONTOS NÃO TEM EDIÇÃO...SÃO ASSIM MESMO
 
Hoje, dia 20 de Janeiro de 2013, eu resolvi elaborar mais uma escultura. Sempre faço esculturas, principalmente de troféus, mas não vou falar de todas elas, mas de algumas que me chamam a atenção como esta: “aves dançantes”.

A minha inspiração estava focada em animais, mais precisamente nas aves. Eu havia visto várias fotos de animais, em posições inéditas, feitas por fotógrafos especialistas em clicar e eternizar tais posições. Só uma foto bem tirada no momento exato é que confirmaria aquela situação inédita - que se não fossem esses fotógrafos seriam cenas inimagináveis.
Olhando para esses tipos de fotos é que eu me encantei e me emocionei com um casal de pássaros que, eu diria, estavam dançando.
Ali estava o objetivo e olhando aquela dança peguei a minha planilha e comecei a rabiscar – eu não perderia o movimento, mas teria de ser com traços próprios de uma escultura, como se fosse à reinvenção do existido. Teria que ter a minha parte, a combinação e o encontro das linhas, o equilíbrio dos vazios, e onde eu iria colocar cada direção dos formões – mas não queria interferir na essência da beleza daquela dança.
E assim as AVES DANÇANTES saíram da foto, foram para o papel para em seguida serem entalhadas na madeira. Ali estava mais uma escultura de parede criada com apreço e inspiração e que terá como destino enfeitar algum canto em algum lugar. Pela sua figura única manterá por muito tempo as Aves Dançantes, mostradas pelo fotógrafo e pelo escultor. Talvez alguns a vejam e sentirão o motivo da arte, mas outros não. Não importa, a arte é necessidade dos artistas, de mostrar a sua parte. E ela estará em alguma parede. Só isso valerá a pena. Claro que valerá.

“UMA ARTE, MAIS UMA ARTE”
Scaramouche
Enviado por Scaramouche em 03/05/2017
Reeditado em 21/10/2020
Código do texto: T5988355
Classificação de conteúdo: seguro