III Capitulo
Não dividi com vocês o I, nem o II.
Neste, estou atípica, as cenas parecem em câmera lenta. Com tanta celeridade que emprego em todas minhas ações, meus livros, nunca ficaram tão desordenados e difíceis de se encaixarem.
Tão lenta foi a escolha dos porta retratos a serem levados.
Não vou levar nenhum edredom, travesseiro, pra que sentir o cheiro de casa ou algum vestígio de choro ?
Guardei em uma das caixas, um castiçal com vela, o porta caneta de madeiras, documentos que estavam nas gavetas, exames médicos antigos.
O gato entrou em uma das caixas, rsss, se aninhou, mas ele não me pertence. Meu afeto pertence a ele, mas... além dele na caixa, queria ser possível colocar a filhota, mas é uma moça com escolhas próprias e não mais aquela bebê coala, que sem autonomia, eu levava pra qualquer passeio que eu escolhesse, shows em parques, vilas distantes, bastava que eu a carregasse nas costas e seguisse sorrindo.
Os quadros das paredes, retiro na hora da saída.
Comprei hoje pra ela, os doces que ela mais aprecia, um pote de pingo de leite, uma caixa com 14 barras de chocolate 40%, uma caixa de paçoquitas.
Ilusão de uma partida doce.