Nós somos manés

Vamos falar sério, sem puxar a brasa da sardinha para nenhum lado, sem partidarismo, sem radicalismo mas, tampouco, sem pisar em ovos. A verdade é que somos quase todos uns manés, uns tabacudos, uns conformados. Uns babaquaras.

Ficamos torcendo e discutindo sobre políticos e partidos e esquecemosde focar no que é importante para nós. Vejam bem, recentemente, o STF determinou, na apreciação de um procsso, que o teto constitucional so vale para uma fonte, que quem tem mais de um vínculo no serviço público pode ultrassar o teto. Seguinte, o sujeito é juiz e também professor de uma univeridade ou faculdade federal ou ainda exerce outro tipo de atividade ligada aos cofres públicos, o teto só vale para cada um dos ganchos separadamente, assim o sujeito pode ganhar mais de cem mil reais. Em resumo: o teto foi pro beleléu. O céu é o limite.E ainda ahá os penduricalhos, ajuda transporte, ajuda moradia e o escambau.

Tudo bem, o STF nao julgou um processo referente a nenhum ministro, juiz, procurador e etc ecoisa e tal, mas, sejamos francos, até Eremildo, o idiota, sabe que há ´ministros, juízes, procuradores que também são professores oou exercem outras funções a nível federal ou estadual. Portanto, de certa forma, o STF legislou em causa própria. Não há como negarum fato que é óbvio e ululante, mas que ninguém chia, denunca, protesta. O teto constitucional, repito, foi pro brejo. AQuem ganha acima do teto e recebe dos cofres públicos é maraja e priu.

Vejam bem, sou um aposentado, trabalhei mais de 30 anos, num banco oficial, me aposentei e fiquei recebendo parte do salário da Caixa de Previdência do banco e outra parte do INSS. Pois bem, como tenho mais de 65 anos a lei me dá o direitode de só pagar o imposto de renda sobre parte do salário. Ocorre que no acerto como leão só uma das duas fontes pagadoras me é permito deduzir uma parte do salario. Aí não há a faculdade de cada uma das fontes terdireito do desconto.Por quê? Porque se trata de algo relacionado com os manés, ou seja, gente pequena, sem condições de reclamar.

Penso que em nenhum país do mundo háleis que transformem servidores públicos em marajás. É coisa do Brasil. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 02/05/2017
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