HISTÓRIAS QUE ME CONTAVAM - "PARTINDO A GAITA"
(FOTOS DO ALBUM DE DONA MARIQUINHA - ANO 1914)
Janeiro de 1930 - Povoado de Irati.
Na casa dos Teixeira o assunto era
a "festa da colheita" no Coxilhão das Ameixeiras,distante aproximadamente uns 90 Km daquêle lugarejo.
"Mariquinha",assim era como chamavam Nhá Maria - minha avó paterna - estava com tudo pronto para a longa viagem.
Seriam tres dias de muito festerê, música, danças e comilanças.
O mutirão para a colheita , finalizando com a celebração à São Sebastião.
Para o evento haviam sido escalados dois capelães e tres rezadeiras da amizade de Mariquinha a fim de reforçar a cantoria dos demais "rezadores" daquela comunidade.
A partida dar-se-ia em tres carroções enlonados por tôldos reforçados como proteção contra o sol extremamente forte e as inesperadas chuvas de janeiro,além do que, serviriam de cobertura na eventualidade de um pouso no meio do caminho.
Na madrugada de quinta feira dera-se início ao carregamento dos carroções.Canastras com roupas novas,as violas dos capelães,as trempes,farnéis de comida e os famosos e comentadíssimos "marrecos recheados",especialidade de Mariquinha.
Eufóricos, os meninos punham carroça a dentro tudo de que se lembravam.Cuidadosa e sorrateiramente,ajustara-se por debaixo de um banco a sanfona que pertencera a seu José,meu avô, finado esposo de Mariquinha.
Os dois meninos,Jango e Elias,eram loucos por ela,apesar de ao abri-la conseguirem tão somente um "feijão com couve" ,um "nheco nheco" como costumavam dizer-lhes os seus irritados ouvintes.
O clima de festa havia despertado a vaidade feminina de Mariquinha que naquela madrugada deixou um pouco de lado o seu modo hostil , soltando os longos cabelos pretos e mirando-se em espelho permitiu-se umas esponjadas do perfumadíssimo pó de arroz "Royal Briar" que andava meio relegado ao abandono de uma gaveta na cômoda de seu quarto.
Investida em sua condição de líder - As pessoas não ousavam deasfiá-la - deu as últimas coordenadas ,fez tôdas as recomendações para a viagem,após o que,soltando o breque do carroção insitou os cavalos a tomar o rumo do Coxilhão.
Estradinhas lamaçentas, muito mato, alguns carreadores...E a comitiva ia ganhando a distância.
O dia começava a raiar quando já haviam percorrido pouco mais de uns 40 Km.Os raios de sol,envoltos numa fina camada de serração,feito espadas trespassavam os troncos orvalhados da mata rala por onde agora cruzavam.Podiam-se ouvir os galos e latidos de cachorros anunciando a proximidade do primeiro lugarejo onde fariam uma breve parada.
De quando em quando davam de encontro com alguns camponeses à caminho das lavouras e as saudações eram esfusiantes!
Mariquinha firmava as mãos às rédeas e os cavalos obedeciam-lhe num trote compassado.A carroçeira,saudosa dos parentes a quem iria reencontrar-se,deixava transparecer a sua altivez e naquela face normalmente sisuda,delineava-se agora os traços de uma mulher bonita,forte e guerreira,a quem todos obedeciam e respeitavam.
Deu-se a parada no local pré determinado e após uma farta merenda a viagem prosseguiu.
Agora debaixo de núvens pesadas prenunciando uma chuva forte.
Mariquinha,que costumava angustiar-se quando aprontavam-se as tempestades,calou-se.Apressou o trote dos animais e sob relâmpagos,raios e ventania ,a comitiva prosseguiu regada à uma chuva torrencial que não dava trégua.Foi assim a tarde inteira e quando já quase à noitinha,tiveram a triste costatação de que o rio havia transbordado e a única ponte,por onde fariam a travessia,acabara de ruir.
Um clima de desolação tomou conta da comitiva.A líder descendo da carroça,observou atentamente as duas margens do rio por onde bufavam as correntezas.Suspirou profundamente,estalou o chicote sobre as poças d´agua e determinou o retorno ao povoado de origem.
Um silêncio assombroso,quebrado apenas pelos xoramingos das rodas dos carroções e de vez em quando algumas cantigas chorosas dos capelães e rezadeiras na última carroça.
No assento traseiro do carroção de Mariquinha, inicia-se uma discussão entre os meninos:
_Eu toco primeiro,dizia Jango.
_Eu sou o mais velho, por isso serei o primeiro a tocar,retrucava Elias.
_Fui eu quem trouxe a gaita,enfatizava Jango.
_Mas fui eu quem lhe ajudou a esconde-la.Argumentava Elias.
Mariquinha,irritada,fingia não estar ouvindo aquela ladainha.
De repente um dêles apanha a sanfona do esconderijo....
Inicia-se o "feijão com couve"...Um "nheco- nheco" insuportável.
Chove intensamente pelos carreadores,forman-se atoleiros,os cavalos mostram-se inquietos...
As águas derramam-se aos jarros pelas bordas dos tôldos...
A noite é um breu...Sugere espectros dentro daquêle negrume compacto.Vez e outra um relâmpago risca o céu,incendiando o lamaçento caminho de volta.
A cantilena prossegue no escurinho do carroção de Mariquinha:
_Agora é a minha vez!....
_Claro que não...
_Só você quer tocar....
_Quero tocar A G O R A!...
_Feijão com couve,feijão com couve,feijão...Nheco-nheco...Nheco...nheco...
Mariquinha Possessa !...
A teimosia continua,os meninos não se entendem...
A noite de breu já vai muito alta,a líder perde a paciência...
Pára o carroção.
Param na sequência os dois outros logo atrás...
Mariquinha acende uma lanterna à querosene, pendura-a ao toldo do carroção.
Num gesto brusco, arranca a sanfona das mãos de Elias e
chama por Euzébio,um dos capelães.
Euzébio chega de imediato.
Mariquinha ordena-o a abrir a sanfona em tôda a sua extensão.
Euzébio lhe obedece...(Nem ousaria um gesto contraditório)
A "líder" apanha um facão sob o assento dianteiro do carroção e com força o transpassa de alto à baixo pelo fole da gaita.
Um som esquisito, tristonho ,um quase gemido ecoa na noite escura e a sanfona abre-se ao meio.
Mariquinha entrega as partes a cada um dos meninos e determina:
_Agora podem tocar à vontade!...
Amanhecia um novo dia quando adentravam ao povoado.
Mariquinha, parecendo arrependida, recolhe a comitiva em sua cozinha para um farto café com os marrecos recheados.
No banco traseiro do carroção,aos primeiros raios de sol luziam as duas porções da gaita de seu José.
Joel Gomes Teixeira
Texto reeditado.
Preservados oscomentários ao texto anterior;
11/05/2010 15:57 - Jane Lopes [não autenticado]
Juro que pensei que ela ia colocar os dois para continuar a viajem a pé! Coitada da safona! Iratiense, abraço aconchegado pra ti.
23/04/2010 08:16 - Helena de Paula
Maravilhoso causo amigo,ja estava com saudades das suas historias,sabe eu fecho os olhos e me deixo levas nas asas do pensamentos,incrivel como tuas historias tem tanto a ver comigo,me sinto na cena.Aliás pelo tanto que tu agradas vejo pois pelos comentários penso que tu contas as historias de cada um de nós.Continue amigo fazendo pois nos sentir-mos felizes com teus causos!!! um abraço.
22/04/2010 21:35 -
Nada como uma medida drástica pra acabar com as desavenças... He he he... Bom te ler!
20/04/2010 22:48 - Maria Olimpia Alves de Melo
ô mulher danada...não teve a sabedoria de Salomão.
19/04/2010 10:20 - Layara
Você é o melhor contador de causos que eu conheço. abraços
18/04/2010 23:53 - Lisyt
Joel,Você é um grande contador de história. Fiquei foi com pena da sanfona. Boa Noite!
17/04/2010 23:36 - Giustina
Mulher decidida essa D. Mariquinha! Como disse a Iaci, deu uma de rei Salomão. Mas, pelo menos terminou com a discussão. Estou ficando viviada nos teu "causos". Muitos deles me levam à infância. Abraços.
.
17/04/2010 11:10 - MARINA ALVES
Um toca feijão... o outro toca couve, que é pra não dar mais briga rsrs! Sábia decisão de Dona Mariquinha que já estava no mais alto nível de estresse por toda a situação.//Parabéns, Iratiense, que naturalidade e habilidade para contar um bom "causo". Tarefa difícil, mas você tirou de letra e não deixou faltar uma só letra, pra nos brindar com essa história fantástica. Adorei, quero voltar sempre, abração...
17/04/2010 00:14 - Rejane Chica
Que legal e adorei a Tia Mariquinha,.srsr...abração,tudo de bom,chica
16/04/2010 18:41 - josé cláudio Cacá
Êita, Tia Mariquinha braba!rsrs. Joel, você é especialista em encantar a gente com seus contos de uma narrativa com uma fluência de dar gosto. Lindo, lindo! Abraços. Paz e bem.
16/04/2010 16:32 - Maria Iaci
Eita, que baixou o Rei Salomão na tia Mariquinha!... Ainda bem que o final teve essa nota de humor, ainda que azedo e um tanto trágico, porque eu fiquei muito triste pelo fato de a comitiva não ter podido chegar à festa. Lindo texto, meu amigo! Um abraço.
16/04/2010 11:47 - Margarete Fonsant
Adorei o conteúdo, o ritmo de teu conto. As histórias curtas necessitam além de grande habilidade, uma sensibilidade muito especial... Tu possuis. Parabéns! Obrigada por nos encantares com teu lindo texto. Um grande abraço, Beijo aqui do Sul, Meg
16/04/2010 08:31 - Helena da Rosa
Joel, estou aqui dando risadas e lembrando de um fato que aconteceu comigo quando criança. Meu pai era avesso à violência e nunca nos bateu. Um dia, meus irmãos brigando sem parar, ele entra na cozinha com um porrete: Pensei, nossa vai rolar a maior surra!Que nada, disse apenas: Ta aqui o porrete, podem se matar!Caímos na gargalhada e a briga encerrou.rsrs Obrigada por me fazer relembrar. Adoro teus textos, poeta. Lindo dia, bjs helena
16/04/2010 00:56 - CONCEIÇÃO GOMES
Era mais ou menos asim que as coisas se resolviam. E ai de quem chiase!
15/04/2010 18:22 - Malgaxe
Coitados dos piás, mas o que eu fiquei sentido mesmo foi com a ponte que caiu, depois de toda a preparação, rsrsrsrsr Como eram sofridas as viagens antigamente, mas existia um que de aventura em tudo que rodeava estas verdadeiras epopéias, aqui mesmo no sudoeste, ninguém gostava de vir por causa dos bugres de Mangueirinha, rsrsrsrs e porque também os moradores daqui eram tidos como um povo violento. Tudo lenda, o imaginário popular cria os mitos e os sepulta com o passar dos tempos. Mais um belo conto, desta vez um causo, daqueles bem apropriados para se contar na beira do fogão a lenha, mas bah. Felicidades Grande abraço
15/04/2010 17:36 - franmello
Belo conto me fez recordar os tempos de roça onde tudo era motivo para comemorar,a colheita,a chuva,a fartura etc.amei!!!
14/04/2010 22:44 - geraldinho do engenho
É amigo seu conto lembra-nos, as heroinas do passado, que ao peder o marido assumiam com garra o papel do chefe da familia.Mulheres fortes e decididas que marcaram com personalidade sua historia de vida.Um abraço e muita paz!
14/04/2010 21:36 - Rosso
E à Tia Mariquinha contaram a historia do Rei Salomão pela metade. Pobres meninos. Afortunados nós outros que essa história rendeu uma belíssima crônica.
14/04/2010 21:32 - Anita D Cambuim
Uau! Imagine o que ficou nos corações dos garotos... Abraço e boa noite.
14/04/2010 20:54 - Celêdian Assis
Olá Joel, eita mulher brava, heim? Excelente seu conto, envolvente e com uma descrição de local e espaço, que dá uma noção de estarmos dentro da estória. Um grande abraço
(FOTOS DO ALBUM DE DONA MARIQUINHA - ANO 1914)
Janeiro de 1930 - Povoado de Irati.
Na casa dos Teixeira o assunto era
a "festa da colheita" no Coxilhão das Ameixeiras,distante aproximadamente uns 90 Km daquêle lugarejo.
"Mariquinha",assim era como chamavam Nhá Maria - minha avó paterna - estava com tudo pronto para a longa viagem.
Seriam tres dias de muito festerê, música, danças e comilanças.
O mutirão para a colheita , finalizando com a celebração à São Sebastião.
Para o evento haviam sido escalados dois capelães e tres rezadeiras da amizade de Mariquinha a fim de reforçar a cantoria dos demais "rezadores" daquela comunidade.
A partida dar-se-ia em tres carroções enlonados por tôldos reforçados como proteção contra o sol extremamente forte e as inesperadas chuvas de janeiro,além do que, serviriam de cobertura na eventualidade de um pouso no meio do caminho.
Na madrugada de quinta feira dera-se início ao carregamento dos carroções.Canastras com roupas novas,as violas dos capelães,as trempes,farnéis de comida e os famosos e comentadíssimos "marrecos recheados",especialidade de Mariquinha.
Eufóricos, os meninos punham carroça a dentro tudo de que se lembravam.Cuidadosa e sorrateiramente,ajustara-se por debaixo de um banco a sanfona que pertencera a seu José,meu avô, finado esposo de Mariquinha.
Os dois meninos,Jango e Elias,eram loucos por ela,apesar de ao abri-la conseguirem tão somente um "feijão com couve" ,um "nheco nheco" como costumavam dizer-lhes os seus irritados ouvintes.
O clima de festa havia despertado a vaidade feminina de Mariquinha que naquela madrugada deixou um pouco de lado o seu modo hostil , soltando os longos cabelos pretos e mirando-se em espelho permitiu-se umas esponjadas do perfumadíssimo pó de arroz "Royal Briar" que andava meio relegado ao abandono de uma gaveta na cômoda de seu quarto.
Investida em sua condição de líder - As pessoas não ousavam deasfiá-la - deu as últimas coordenadas ,fez tôdas as recomendações para a viagem,após o que,soltando o breque do carroção insitou os cavalos a tomar o rumo do Coxilhão.
Estradinhas lamaçentas, muito mato, alguns carreadores...E a comitiva ia ganhando a distância.
O dia começava a raiar quando já haviam percorrido pouco mais de uns 40 Km.Os raios de sol,envoltos numa fina camada de serração,feito espadas trespassavam os troncos orvalhados da mata rala por onde agora cruzavam.Podiam-se ouvir os galos e latidos de cachorros anunciando a proximidade do primeiro lugarejo onde fariam uma breve parada.
De quando em quando davam de encontro com alguns camponeses à caminho das lavouras e as saudações eram esfusiantes!
Mariquinha firmava as mãos às rédeas e os cavalos obedeciam-lhe num trote compassado.A carroçeira,saudosa dos parentes a quem iria reencontrar-se,deixava transparecer a sua altivez e naquela face normalmente sisuda,delineava-se agora os traços de uma mulher bonita,forte e guerreira,a quem todos obedeciam e respeitavam.
Deu-se a parada no local pré determinado e após uma farta merenda a viagem prosseguiu.
Agora debaixo de núvens pesadas prenunciando uma chuva forte.
Mariquinha,que costumava angustiar-se quando aprontavam-se as tempestades,calou-se.Apressou o trote dos animais e sob relâmpagos,raios e ventania ,a comitiva prosseguiu regada à uma chuva torrencial que não dava trégua.Foi assim a tarde inteira e quando já quase à noitinha,tiveram a triste costatação de que o rio havia transbordado e a única ponte,por onde fariam a travessia,acabara de ruir.
Um clima de desolação tomou conta da comitiva.A líder descendo da carroça,observou atentamente as duas margens do rio por onde bufavam as correntezas.Suspirou profundamente,estalou o chicote sobre as poças d´agua e determinou o retorno ao povoado de origem.
Um silêncio assombroso,quebrado apenas pelos xoramingos das rodas dos carroções e de vez em quando algumas cantigas chorosas dos capelães e rezadeiras na última carroça.
No assento traseiro do carroção de Mariquinha, inicia-se uma discussão entre os meninos:
_Eu toco primeiro,dizia Jango.
_Eu sou o mais velho, por isso serei o primeiro a tocar,retrucava Elias.
_Fui eu quem trouxe a gaita,enfatizava Jango.
_Mas fui eu quem lhe ajudou a esconde-la.Argumentava Elias.
Mariquinha,irritada,fingia não estar ouvindo aquela ladainha.
De repente um dêles apanha a sanfona do esconderijo....
Inicia-se o "feijão com couve"...Um "nheco- nheco" insuportável.
Chove intensamente pelos carreadores,forman-se atoleiros,os cavalos mostram-se inquietos...
As águas derramam-se aos jarros pelas bordas dos tôldos...
A noite é um breu...Sugere espectros dentro daquêle negrume compacto.Vez e outra um relâmpago risca o céu,incendiando o lamaçento caminho de volta.
A cantilena prossegue no escurinho do carroção de Mariquinha:
_Agora é a minha vez!....
_Claro que não...
_Só você quer tocar....
_Quero tocar A G O R A!...
_Feijão com couve,feijão com couve,feijão...Nheco-nheco...Nheco...nheco...
Mariquinha Possessa !...
A teimosia continua,os meninos não se entendem...
A noite de breu já vai muito alta,a líder perde a paciência...
Pára o carroção.
Param na sequência os dois outros logo atrás...
Mariquinha acende uma lanterna à querosene, pendura-a ao toldo do carroção.
Num gesto brusco, arranca a sanfona das mãos de Elias e
chama por Euzébio,um dos capelães.
Euzébio chega de imediato.
Mariquinha ordena-o a abrir a sanfona em tôda a sua extensão.
Euzébio lhe obedece...(Nem ousaria um gesto contraditório)
A "líder" apanha um facão sob o assento dianteiro do carroção e com força o transpassa de alto à baixo pelo fole da gaita.
Um som esquisito, tristonho ,um quase gemido ecoa na noite escura e a sanfona abre-se ao meio.
Mariquinha entrega as partes a cada um dos meninos e determina:
_Agora podem tocar à vontade!...
Amanhecia um novo dia quando adentravam ao povoado.
Mariquinha, parecendo arrependida, recolhe a comitiva em sua cozinha para um farto café com os marrecos recheados.
No banco traseiro do carroção,aos primeiros raios de sol luziam as duas porções da gaita de seu José.
Joel Gomes Teixeira
Texto reeditado.
Preservados oscomentários ao texto anterior;
11/05/2010 15:57 - Jane Lopes [não autenticado]
Juro que pensei que ela ia colocar os dois para continuar a viajem a pé! Coitada da safona! Iratiense, abraço aconchegado pra ti.
23/04/2010 08:16 - Helena de Paula
Maravilhoso causo amigo,ja estava com saudades das suas historias,sabe eu fecho os olhos e me deixo levas nas asas do pensamentos,incrivel como tuas historias tem tanto a ver comigo,me sinto na cena.Aliás pelo tanto que tu agradas vejo pois pelos comentários penso que tu contas as historias de cada um de nós.Continue amigo fazendo pois nos sentir-mos felizes com teus causos!!! um abraço.
22/04/2010 21:35 -
Nada como uma medida drástica pra acabar com as desavenças... He he he... Bom te ler!
20/04/2010 22:48 - Maria Olimpia Alves de Melo
ô mulher danada...não teve a sabedoria de Salomão.
19/04/2010 10:20 - Layara
Você é o melhor contador de causos que eu conheço. abraços
18/04/2010 23:53 - Lisyt
Joel,Você é um grande contador de história. Fiquei foi com pena da sanfona. Boa Noite!
17/04/2010 23:36 - Giustina
Mulher decidida essa D. Mariquinha! Como disse a Iaci, deu uma de rei Salomão. Mas, pelo menos terminou com a discussão. Estou ficando viviada nos teu "causos". Muitos deles me levam à infância. Abraços.
.
17/04/2010 11:10 - MARINA ALVES
Um toca feijão... o outro toca couve, que é pra não dar mais briga rsrs! Sábia decisão de Dona Mariquinha que já estava no mais alto nível de estresse por toda a situação.//Parabéns, Iratiense, que naturalidade e habilidade para contar um bom "causo". Tarefa difícil, mas você tirou de letra e não deixou faltar uma só letra, pra nos brindar com essa história fantástica. Adorei, quero voltar sempre, abração...
17/04/2010 00:14 - Rejane Chica
Que legal e adorei a Tia Mariquinha,.srsr...abração,tudo de bom,chica
16/04/2010 18:41 - josé cláudio Cacá
Êita, Tia Mariquinha braba!rsrs. Joel, você é especialista em encantar a gente com seus contos de uma narrativa com uma fluência de dar gosto. Lindo, lindo! Abraços. Paz e bem.
16/04/2010 16:32 - Maria Iaci
Eita, que baixou o Rei Salomão na tia Mariquinha!... Ainda bem que o final teve essa nota de humor, ainda que azedo e um tanto trágico, porque eu fiquei muito triste pelo fato de a comitiva não ter podido chegar à festa. Lindo texto, meu amigo! Um abraço.
16/04/2010 11:47 - Margarete Fonsant
Adorei o conteúdo, o ritmo de teu conto. As histórias curtas necessitam além de grande habilidade, uma sensibilidade muito especial... Tu possuis. Parabéns! Obrigada por nos encantares com teu lindo texto. Um grande abraço, Beijo aqui do Sul, Meg
16/04/2010 08:31 - Helena da Rosa
Joel, estou aqui dando risadas e lembrando de um fato que aconteceu comigo quando criança. Meu pai era avesso à violência e nunca nos bateu. Um dia, meus irmãos brigando sem parar, ele entra na cozinha com um porrete: Pensei, nossa vai rolar a maior surra!Que nada, disse apenas: Ta aqui o porrete, podem se matar!Caímos na gargalhada e a briga encerrou.rsrs Obrigada por me fazer relembrar. Adoro teus textos, poeta. Lindo dia, bjs helena
16/04/2010 00:56 - CONCEIÇÃO GOMES
Era mais ou menos asim que as coisas se resolviam. E ai de quem chiase!
15/04/2010 18:22 - Malgaxe
Coitados dos piás, mas o que eu fiquei sentido mesmo foi com a ponte que caiu, depois de toda a preparação, rsrsrsrsr Como eram sofridas as viagens antigamente, mas existia um que de aventura em tudo que rodeava estas verdadeiras epopéias, aqui mesmo no sudoeste, ninguém gostava de vir por causa dos bugres de Mangueirinha, rsrsrsrs e porque também os moradores daqui eram tidos como um povo violento. Tudo lenda, o imaginário popular cria os mitos e os sepulta com o passar dos tempos. Mais um belo conto, desta vez um causo, daqueles bem apropriados para se contar na beira do fogão a lenha, mas bah. Felicidades Grande abraço
15/04/2010 17:36 - franmello
Belo conto me fez recordar os tempos de roça onde tudo era motivo para comemorar,a colheita,a chuva,a fartura etc.amei!!!
14/04/2010 22:44 - geraldinho do engenho
É amigo seu conto lembra-nos, as heroinas do passado, que ao peder o marido assumiam com garra o papel do chefe da familia.Mulheres fortes e decididas que marcaram com personalidade sua historia de vida.Um abraço e muita paz!
14/04/2010 21:36 - Rosso
E à Tia Mariquinha contaram a historia do Rei Salomão pela metade. Pobres meninos. Afortunados nós outros que essa história rendeu uma belíssima crônica.
14/04/2010 21:32 - Anita D Cambuim
Uau! Imagine o que ficou nos corações dos garotos... Abraço e boa noite.
14/04/2010 20:54 - Celêdian Assis
Olá Joel, eita mulher brava, heim? Excelente seu conto, envolvente e com uma descrição de local e espaço, que dá uma noção de estarmos dentro da estória. Um grande abraço