O CASTIGO NA CABEÇADA
Sabem aquela frescura de empurra-empurra, agarra-agarra, que os jogadores fazem dentro da área, antes de cobrarem o escanteio ou de faltas nas diagonais?
- Pois é, se eu fosse jogador, seria expulso um jogo sim, outro não, porque daria uma bordoada no agarrante, somente uma, que ele pensaria duas vezes antes de fazê-lo novamente, claro que longe da área e diria sutilmente para ele o motivo.
Outro dia o comentarista de arbitragem de uma emissora de televisão, explicou que o árbitro não pode penalizar com falta, pois a bola ainda não está em jogo, somente disciplinarmente, então o árbitro faz cara de mau, fala-fala e certamente ameaça que irá punir com cartão amarelo.
Basta prestar atenção para verificar, que mesmo a bola não estando em jogo, o agarrado, independente de ser atacante ou defensor é prejudicado, quando a bola entra em jogo, pois ele sai desequilibrado.
No último jogo do Porto-Alegrense (grêmio de futebol), o jogador Geromel fez um golaço de cabeça, porque não estava sendo agarrado conseguiu a força e impulsão necessária. Categoria dele que conseguiu prever onde a bola estaria, quando ele atingisse a pequena área e da entrada da grande área saiu no encalço dela. Logo atrás o centroavante Lucas Barrios era agarrado e empurrado pelo zagueiro do Guarani do Paraguai, ato que interrompeu-se segundos após ser batido o escanteio, mas o suficiente para tirar-lhe a impulsão, se fosse necessário.
De resto, a maioria consegue atrapalhar o adversário.
Do livro: O que Atrapalha o bom futebol. 2013-2018