A CERVEJA DE TIA EUNICE
(Da série: Meus tipos inesquecíveis!)
Tia Eunice era uma figura fantástica! Alegre,comunicativa e,como ninguém é perfeito,chegada à alguns exageros.
Ouvia-se dizer entre as minhas tias,haver uma espécie de disputa,no melhor sentido,entre ela e a minha mãe,no quesito animação.
Por uma questão de fidelidade partidária sempre apoiei dona Hilda,a mãezona,mas nos bastidores nunca tive dúvidas em afirmar que era a tia quem levava uma larga vantagem.
Sua casa,singela,era como um pequeno pingo de branco em meio a imensidão de uma campina ladeada de araucárias e muito arvoredo.
À nós,seus sobrinhos,ir à sua casa era um dos melhores e mais divertidos programas.A alegria contagiante daquela amável senhora de olhos amendoados que via sempre o lado bom da vida e ainda exagerava na dose,fazia a festa.
E como costuma-se dizer popularmente de que os pertences são a cara dos donos,por lá não era diferente.As cêrcas do quintal desapareciam por entre o emaranhado dos pés de chuchus pendentes em exagerada abundância,interna e externamente ,e serviam para os pequenos mimos às vizinhas,além de alimentarem as cabras que criava e que produziam muito leite.
"Eram praticamente "Vaaacas!!!",segundo ela.
Os pés de couve necessitavam de escoras,dado o pêso e o viço das folhas.A abóbora menina,que nascera casualmente entre os entulhos do lenheiro,deslizava feito serpente por quase l00 metros campo a fora,espalhando as robustas e pescoçudas abóboras por onde passava.
Isso tudo sem falar que aos ventos de inverno,as araucárias "despejavam" quilos de pinhões pelo terreiro proximo à porta dos fundos daquela casa.E, ainda que pareça, juro que de minha parte não há o menor exagero.
Tia Eunice costumava com uma certa frequência,promover o que ela com a sua voz,sonora e "tremidinha" costumava denominar:"Uma cabritaaaada!!!". Que nada mais era,além de um encontro para um almoço com tôda a família.Imolavam-se uns dois cabritos e os demais participantes colaboravam com outros "comes e bebes" e reuniam-se para os festivos encontros no bosque de tia Eunice.
Apareciam por lá minhas outras tias,os tios,e a parentada tôda.A alegria corria sôlta com a presença de Lelêco,meu primo de saudosa memória,chegado à uma batucada e Ester ,sua irmã mais velha,dona de uma voz maravilhosa que encantava e emocionava aos presentes.Em algumas ocasiões dançava-se ao ar livre ao som de sanfona e violão e jamais faltaram alguns rojões que eram "pra animar a festa",segundo a dona da casa.
Uma dessas "cabritaaaadas!!!" coincidiu com o aniversário de alguém da família.Como é tradição aqui no Sul o feitio de cerveja caseira,tia Eunice,expert no assunto dedicava-se ao preparo de muitos garrafões para as suas festas.E eram deliciosas,espumantes e faziam o maior estardalhaço quando abertas.A força da fermentação fazia jorrar fortemente o líquido como se fôra um champagne.
Momento do "Parabéns à você".
Todos ao redor da mesa...A tarde azul e ensolarada....Surge tia Eunice portando um garrafão no qual as batidinhas do saca rolhas contra o gargalo provocavam um ruído que despertava as atenções.
A "cervejeira",postada à cabeceira da mesa vai recomendando:
Protejam-se!
Vai ser o maior banho de espuma de todos os tempos!
Esta cerveja está muito bem curtida,observem a coloração,a beleza de sua aparência e foi enfileirando uma série de outros "auto elogios" .
Foi um tal de gente abaixando-se ,protegendo-se sob as bordas da toalha de mesa,esquivando-se...
O sorrisinho de titia desenhava-se triunfal em sua face enquanto ela forçava a retirada da rolha de cortiça.
Ela, a rolha,então,saiu...E,nada!....
A tal cerveja não esboçou a menor disposição em espumar-se e nem tão pouco de pressionar a cortiça.Permaneceu imóvel tanto quanto a sua "alardeante produtora".
Nem é preciso dizer que todos cairam na gargalhada e gozação à cara de espanto de titia que certamente havia esquecido de dar a fermentação ao produto.
Isso ocorreu numa tarde de um domingo inesquecível hoje distanciado em muito na poeira do tempo.
Atualmente nos encontros de família quando um ou outro começa a exagerar nos relatos,alguém aproveita para policiá-lo:
"Eita!...Lá vem a cerveja de tia "Nice"!
Joel Gomes Teixeira
Texto reeditado.
Preservados os comentários ao texto anterior:
21/05/2010 20:58 - Maria Iaci
Ai, Joel, toda vez que você fala dessas cervejas caseiras me dá uma vontadona de provar! Gostei muito da sua descrição da Tia Eunice e da casa dela. E fiquei imaginando que delícia que deveriam ser as festas feitas por ela. O final da crônica ficou muito engraçado! Vai ser engraçado quando os hoje bem novinhos da família crescerem e repetirem o dito sem nem mais saber o porquê. Que tal lançar um livro com as suas crônicas da família? Um beijo na testa.
17/05/2010 23:45 - Malgaxe
Bela narrativa meu caro, certamente estas tais cervejas de casa trazem muita saudade e boas lembranças. Abraços
17/05/2010 13:47 - Dante Marcucci
Isso acontece...e por sorte temos um talentoso contador de histórias para nos brindar com essas pérolas. Parabens. Um abraço
17/05/2010 12:34 -
Seus textos são deliciosos, um convite ao prazer de ler!
16/05/2010 19:21 - Rosso
Essa de preparar cerveja em casa, lembrou-me o meu irmão Laerte e o tio Laurindo, ambos entusiastas do esporte. Acho até que "o molho ficava mais caro que o peixe" tamanha a preparação, desde a água que não podia ser filtrada , melhor que fosse de poço, a mistura do lúpulo na dose certa, até o armazenamento em garrafas por exatos 21 dias. E alguma vezes , a frustração era certa.
16/05/2010 02:00 - Helena da Rosa
Suas histórias são tão cheias de detalhes que encantam a gente de uma maneira... Meu pai fabricava cerveja e até comecei um conto sobre isto mas não conclui...Que lembranças boas estas, não é mesmo?!Parabéns, Joel pela linda inspiração. bjs helena
13/05/2010 22:15 - Maria Olimpia Alves de Melo
Arantina a minha terra, é aqui em Minas mesmo, na serra da Mantiqueira. Foi lá que aprendi a amar os pinhões -que delícia.Sua história é tão gostosa porque além de bem escrita faz a gente se lembrar de tempos maravilhosos - aqui em casa também quando alguém ousa dizer que: fulano gosta muito de mim já vem o aviso: tia Abigail!!!!!é, minha tia achava que todo mundo gostava dela e não cansava dealardear isso. Bom relê-lo.
13/05/2010 20:43 - Lilian Reinhardt
Poeta,vivenciando essa nossa realidade tão mágica pela beleza de sua narrativa. Vi os xuxuzeiros, adoro vê-los verdinhos deixando-lhe colher, e as pescoçudas abóboras, nem se fala, delícia de doce sobre o pão feito em casa, ou em quadradinhos de doces, com cal, não é? A beleza de sua prosa eterniza os momentos, os momentos resplandescem, se tornam únicos! A pinhozeira esparramada pelo vento já me lembra o nosso pássaro azul/a gralha, semeadora cá na nossa terra. A alegria da tia, sei bem dessa cerveja maravilhosa que ela fazia...que guarda verdades do nosso coração, sob esse bosque de araucárias essa casa, ah poeta...a alma transborda, obrigada,! Imenso abraço!
13/05/2010 20:20 - geraldinho do engenho
MEU CARO JOEL SUAS NARRATIVAS NOS COLOCA FRENTE A FRENTE COM OS FATOS COM UM VERDADEIRO E NITIDO FILME.PARABÉNS AMIGO BOM TER SUA PRESENÇA MELHOR AINDA SUA HISTÓRIA DE VIDA REPRIZADA POETICAMENTE DE FORMA TÃO AGRADVEL...ABRAÇOS AMIGO!
13/05/2010 19:27 - josé cláudio Cacá
Eu não sei preparar cerveja, não, Joel, mas gosto de estourar um champagne ou espumante nas festividades de casa. Na última virada de ano, fizemos um jantar aqui e eu resolvi estourar a espuma nos convidados. Cheguei até a sacudir a garrafa. Tirei a rolha com todo o cuidado e... nada! rsrs. quando fui ver a bebida estava tão velha que perdeu todo o gas da fermentação. É que desde que parei de beber, as bebidas aqui vão caindo no esquecimento. rsrs. Saudosas essas passagens e sua nararativa é que é o maior encanto de tudo. Abraço grande. Paz e bem.
12/05/2010 22:27 - Layara
Estas tuas lembranças são um deslumbre para nós!!!Inesquecível é esta tua maneira de contar os fatos. Meu abraço
.
12/05/2010 20:31 - Giustina
São essas boas lembranças que devemos, sempre, manter no nosso arquivo da memória! Fazem bem à alma e ao coração, amenizam nossos momentos difíceis, fazem a vida mais bonita. Adorei tua história. Abração.
12/05/2010 20:13 - Anita D Cambuim
São as suas deliciosas lembranças que dão as suas crônicas sabor especial. Parabéns pra nós leitores! rs
12/05/2010 18:27 - Rejane Chica
Conheço essa cerveja e quando explode , é fooooooooooooogo e voa mesmo pra todos os lados.Mas sem o fermento,rsrsr...Linda crônica! abração,chica
12/05/2010 18:23 - Maria Gomes de Almeida
Essas histórias de família!!! Que delicia! Que bom humor! E que narração! Abraços Maria. Leia eu!
12/05/2010 18:18 -
Olá Poeta! Eita...coisa boa é reunir a família para um alegre almoço acompanhado de uma bela cerveja super gelada... ainda que não tenha espumado me deu água na boca... Abraços Fraternos.
12/05/2010 18:12 - julio damasio
Muito bem narrado, humor e poesia. abraços.
(Da série: Meus tipos inesquecíveis!)
Tia Eunice era uma figura fantástica! Alegre,comunicativa e,como ninguém é perfeito,chegada à alguns exageros.
Ouvia-se dizer entre as minhas tias,haver uma espécie de disputa,no melhor sentido,entre ela e a minha mãe,no quesito animação.
Por uma questão de fidelidade partidária sempre apoiei dona Hilda,a mãezona,mas nos bastidores nunca tive dúvidas em afirmar que era a tia quem levava uma larga vantagem.
Sua casa,singela,era como um pequeno pingo de branco em meio a imensidão de uma campina ladeada de araucárias e muito arvoredo.
À nós,seus sobrinhos,ir à sua casa era um dos melhores e mais divertidos programas.A alegria contagiante daquela amável senhora de olhos amendoados que via sempre o lado bom da vida e ainda exagerava na dose,fazia a festa.
E como costuma-se dizer popularmente de que os pertences são a cara dos donos,por lá não era diferente.As cêrcas do quintal desapareciam por entre o emaranhado dos pés de chuchus pendentes em exagerada abundância,interna e externamente ,e serviam para os pequenos mimos às vizinhas,além de alimentarem as cabras que criava e que produziam muito leite.
"Eram praticamente "Vaaacas!!!",segundo ela.
Os pés de couve necessitavam de escoras,dado o pêso e o viço das folhas.A abóbora menina,que nascera casualmente entre os entulhos do lenheiro,deslizava feito serpente por quase l00 metros campo a fora,espalhando as robustas e pescoçudas abóboras por onde passava.
Isso tudo sem falar que aos ventos de inverno,as araucárias "despejavam" quilos de pinhões pelo terreiro proximo à porta dos fundos daquela casa.E, ainda que pareça, juro que de minha parte não há o menor exagero.
Tia Eunice costumava com uma certa frequência,promover o que ela com a sua voz,sonora e "tremidinha" costumava denominar:"Uma cabritaaaada!!!". Que nada mais era,além de um encontro para um almoço com tôda a família.Imolavam-se uns dois cabritos e os demais participantes colaboravam com outros "comes e bebes" e reuniam-se para os festivos encontros no bosque de tia Eunice.
Apareciam por lá minhas outras tias,os tios,e a parentada tôda.A alegria corria sôlta com a presença de Lelêco,meu primo de saudosa memória,chegado à uma batucada e Ester ,sua irmã mais velha,dona de uma voz maravilhosa que encantava e emocionava aos presentes.Em algumas ocasiões dançava-se ao ar livre ao som de sanfona e violão e jamais faltaram alguns rojões que eram "pra animar a festa",segundo a dona da casa.
Uma dessas "cabritaaaadas!!!" coincidiu com o aniversário de alguém da família.Como é tradição aqui no Sul o feitio de cerveja caseira,tia Eunice,expert no assunto dedicava-se ao preparo de muitos garrafões para as suas festas.E eram deliciosas,espumantes e faziam o maior estardalhaço quando abertas.A força da fermentação fazia jorrar fortemente o líquido como se fôra um champagne.
Momento do "Parabéns à você".
Todos ao redor da mesa...A tarde azul e ensolarada....Surge tia Eunice portando um garrafão no qual as batidinhas do saca rolhas contra o gargalo provocavam um ruído que despertava as atenções.
A "cervejeira",postada à cabeceira da mesa vai recomendando:
Protejam-se!
Vai ser o maior banho de espuma de todos os tempos!
Esta cerveja está muito bem curtida,observem a coloração,a beleza de sua aparência e foi enfileirando uma série de outros "auto elogios" .
Foi um tal de gente abaixando-se ,protegendo-se sob as bordas da toalha de mesa,esquivando-se...
O sorrisinho de titia desenhava-se triunfal em sua face enquanto ela forçava a retirada da rolha de cortiça.
Ela, a rolha,então,saiu...E,nada!....
A tal cerveja não esboçou a menor disposição em espumar-se e nem tão pouco de pressionar a cortiça.Permaneceu imóvel tanto quanto a sua "alardeante produtora".
Nem é preciso dizer que todos cairam na gargalhada e gozação à cara de espanto de titia que certamente havia esquecido de dar a fermentação ao produto.
Isso ocorreu numa tarde de um domingo inesquecível hoje distanciado em muito na poeira do tempo.
Atualmente nos encontros de família quando um ou outro começa a exagerar nos relatos,alguém aproveita para policiá-lo:
"Eita!...Lá vem a cerveja de tia "Nice"!
Joel Gomes Teixeira
Texto reeditado.
Preservados os comentários ao texto anterior:
21/05/2010 20:58 - Maria Iaci
Ai, Joel, toda vez que você fala dessas cervejas caseiras me dá uma vontadona de provar! Gostei muito da sua descrição da Tia Eunice e da casa dela. E fiquei imaginando que delícia que deveriam ser as festas feitas por ela. O final da crônica ficou muito engraçado! Vai ser engraçado quando os hoje bem novinhos da família crescerem e repetirem o dito sem nem mais saber o porquê. Que tal lançar um livro com as suas crônicas da família? Um beijo na testa.
17/05/2010 23:45 - Malgaxe
Bela narrativa meu caro, certamente estas tais cervejas de casa trazem muita saudade e boas lembranças. Abraços
17/05/2010 13:47 - Dante Marcucci
Isso acontece...e por sorte temos um talentoso contador de histórias para nos brindar com essas pérolas. Parabens. Um abraço
17/05/2010 12:34 -
Seus textos são deliciosos, um convite ao prazer de ler!
16/05/2010 19:21 - Rosso
Essa de preparar cerveja em casa, lembrou-me o meu irmão Laerte e o tio Laurindo, ambos entusiastas do esporte. Acho até que "o molho ficava mais caro que o peixe" tamanha a preparação, desde a água que não podia ser filtrada , melhor que fosse de poço, a mistura do lúpulo na dose certa, até o armazenamento em garrafas por exatos 21 dias. E alguma vezes , a frustração era certa.
16/05/2010 02:00 - Helena da Rosa
Suas histórias são tão cheias de detalhes que encantam a gente de uma maneira... Meu pai fabricava cerveja e até comecei um conto sobre isto mas não conclui...Que lembranças boas estas, não é mesmo?!Parabéns, Joel pela linda inspiração. bjs helena
13/05/2010 22:15 - Maria Olimpia Alves de Melo
Arantina a minha terra, é aqui em Minas mesmo, na serra da Mantiqueira. Foi lá que aprendi a amar os pinhões -que delícia.Sua história é tão gostosa porque além de bem escrita faz a gente se lembrar de tempos maravilhosos - aqui em casa também quando alguém ousa dizer que: fulano gosta muito de mim já vem o aviso: tia Abigail!!!!!é, minha tia achava que todo mundo gostava dela e não cansava dealardear isso. Bom relê-lo.
13/05/2010 20:43 - Lilian Reinhardt
Poeta,vivenciando essa nossa realidade tão mágica pela beleza de sua narrativa. Vi os xuxuzeiros, adoro vê-los verdinhos deixando-lhe colher, e as pescoçudas abóboras, nem se fala, delícia de doce sobre o pão feito em casa, ou em quadradinhos de doces, com cal, não é? A beleza de sua prosa eterniza os momentos, os momentos resplandescem, se tornam únicos! A pinhozeira esparramada pelo vento já me lembra o nosso pássaro azul/a gralha, semeadora cá na nossa terra. A alegria da tia, sei bem dessa cerveja maravilhosa que ela fazia...que guarda verdades do nosso coração, sob esse bosque de araucárias essa casa, ah poeta...a alma transborda, obrigada,! Imenso abraço!
13/05/2010 20:20 - geraldinho do engenho
MEU CARO JOEL SUAS NARRATIVAS NOS COLOCA FRENTE A FRENTE COM OS FATOS COM UM VERDADEIRO E NITIDO FILME.PARABÉNS AMIGO BOM TER SUA PRESENÇA MELHOR AINDA SUA HISTÓRIA DE VIDA REPRIZADA POETICAMENTE DE FORMA TÃO AGRADVEL...ABRAÇOS AMIGO!
13/05/2010 19:27 - josé cláudio Cacá
Eu não sei preparar cerveja, não, Joel, mas gosto de estourar um champagne ou espumante nas festividades de casa. Na última virada de ano, fizemos um jantar aqui e eu resolvi estourar a espuma nos convidados. Cheguei até a sacudir a garrafa. Tirei a rolha com todo o cuidado e... nada! rsrs. quando fui ver a bebida estava tão velha que perdeu todo o gas da fermentação. É que desde que parei de beber, as bebidas aqui vão caindo no esquecimento. rsrs. Saudosas essas passagens e sua nararativa é que é o maior encanto de tudo. Abraço grande. Paz e bem.
12/05/2010 22:27 - Layara
Estas tuas lembranças são um deslumbre para nós!!!Inesquecível é esta tua maneira de contar os fatos. Meu abraço
.
12/05/2010 20:31 - Giustina
São essas boas lembranças que devemos, sempre, manter no nosso arquivo da memória! Fazem bem à alma e ao coração, amenizam nossos momentos difíceis, fazem a vida mais bonita. Adorei tua história. Abração.
12/05/2010 20:13 - Anita D Cambuim
São as suas deliciosas lembranças que dão as suas crônicas sabor especial. Parabéns pra nós leitores! rs
12/05/2010 18:27 - Rejane Chica
Conheço essa cerveja e quando explode , é fooooooooooooogo e voa mesmo pra todos os lados.Mas sem o fermento,rsrsr...Linda crônica! abração,chica
12/05/2010 18:23 - Maria Gomes de Almeida
Essas histórias de família!!! Que delicia! Que bom humor! E que narração! Abraços Maria. Leia eu!
12/05/2010 18:18 -
Olá Poeta! Eita...coisa boa é reunir a família para um alegre almoço acompanhado de uma bela cerveja super gelada... ainda que não tenha espumado me deu água na boca... Abraços Fraternos.
12/05/2010 18:12 - julio damasio
Muito bem narrado, humor e poesia. abraços.