NAVEGAR (Phellipe Marques)
Que magia é essa que renasce em notas de amor?
Quantos sóis percebo aqui, sutilezas e doçura!
É, sem dúvida, a mais perfeita sincronia do que há de melhor em mim.
Todo o trabalho e todas as honrarias seguem teu nome.
Toda canção vira poesia.
A história de amor nunca contada abre-se perante os nossos olhos e vira romance aclamado no mundo inteiro.
Brilhe! Segure forte a minha mão e leve-me imerso nessa longínqua dimensão.
O som do violino acalma, eleva a alma e complementa o universo de possibilidades que vive em mim.
A arte é decifrada pelas mãos habilidosas do poeta como se tudo partisse de um encontro, reencontro com a sua essência, alento divino que diz "amo você".
Sinto-me um gigante perante o mundo secular.
Sinto-me além das garantias e receios.
Sou Beethoven compondo a nona sinfonia, Napoleão após a grande revolução.
Sou teu nos momentos mais envolventes.
Sou vida transformada em missão de proteção e segurança.
Sou a música clássica que verbera em meu coração e tudo, queiramos ou não, vivamos ou não, constrói-se em notas de eternidade.
E assim sempre será, independente do que vier a ser, paz e sinfonia no velho mar que abriga esse amor.
Navegar! Navegar! Navegar!