NAVEGAR (Phellipe Marques)

Que magia é essa que renasce em notas de amor?

Quantos sóis percebo aqui, sutilezas e doçura!

É, sem dúvida, a mais perfeita sincronia do que há de melhor em mim.

Todo o trabalho e todas as honrarias seguem teu nome.

Toda canção vira poesia.

A história de amor nunca contada abre-se perante os nossos olhos e vira romance aclamado no mundo inteiro.

Brilhe! Segure forte a minha mão e leve-me imerso nessa longínqua dimensão.

O som do violino acalma, eleva a alma e complementa o universo de possibilidades que vive em mim.

A arte é decifrada pelas mãos habilidosas do poeta como se tudo partisse de um encontro, reencontro com a sua essência, alento divino que diz "amo você".

Sinto-me um gigante perante o mundo secular.

Sinto-me além das garantias e receios.

Sou Beethoven compondo a nona sinfonia, Napoleão após a grande revolução.

Sou teu nos momentos mais envolventes.

Sou vida transformada em missão de proteção e segurança.

Sou a música clássica que verbera em meu coração e tudo, queiramos ou não, vivamos ou não, constrói-se em notas de eternidade.

E assim sempre será, independente do que vier a ser, paz e sinfonia no velho mar que abriga esse amor.

Navegar! Navegar! Navegar!

Phellipe Marques
Enviado por Phellipe Marques em 27/04/2017
Reeditado em 27/04/2017
Código do texto: T5982884
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