Retrocesso não!
Quando participei de um simpósio sobre comportamento humano foi levantado que as mulheres, cansadas de suas múltiplas funções, começam a ratear, quando muitas delas já sonham com um provedor que a sustentem financeiramente. Não acreditei!
Depois disso já tive provas reais dessa afirmação. Percebi que realmente as mulheres estão selecionando seus parceiros pelo poder aquisitivo e que para não perderem esses proventos, mesmo depois que acabar o casamento, ou o relacionamento tentam incluir nessa relação, um filho.
Isso me parece um verdadeiro retrocesso. A independência nos torna disponível para vivermos sem ter que “negociar” nossa felicidade com ninguém. Temos sim a necessidade de um olhar protetor, de um parceiro que nos deseje por nossa delicadeza, nossa sensualidade nosso mistério. O homem nos confirma como mulher e nós a eles e essa é a verdadeira troca.
Podemos ser independentes e ternas, podemos ser independentes e fêmeas – não há contradição. É plausível que se procure alguém com o nosso nível intelectual e social e com um projeto de vida parecido, mas escolher alguém pelo seu saldo bancário é triste, antigo, desolador.