O sentido da vida

Não conseguimos ter tudo o que queremos. Mas, a coisa mais especial da vida é poder saber que sempre dá para melhorarmos.

Podemos descobrir desafios novos, visitar lugares inéditos, conhecer novas pessoas, mas nada disso é tão significativo quanto o amor que aprendemos a desenvolver por nós mesmos.

Quando trabalhamos o nosso espírito para algo maior, para algo que transcende nossas paixões e nosso ego, passamos a entender que, na verdadeira busca pela emancipação, o sacrifício é o suprassumo dos bens.

Fazer sacrifícios é, antes de tudo, sentir-se feliz por ter atitudes desinteressadas. É quando vemos que uma pessoa está feliz com a sua simples presença. É quando abrimos mão de coisas irrelevantes, em prol de ações que nos guiem para tudo quanto é sagrado, para a contemplação da beleza dos mais altos princípios morais.

Fazer sacrifícios não é desejar algo, mas, antes, ser guiado por algo. É doar-se, é entender que o verdadeiro sentido da vida consiste em apreciar a vida mesma como ela é. A vida como um fim em si própria e não como um meio para se chegar a algum lugar.

Vivenciar o verdadeiro amor próprio, afinal, é isto: servir à vida e a Deus; ser guiado por tudo que é sacral e belo. Mas, acima de tudo, aplacar a própria dor, quando você entende que ninguém mais, senão você, pode fazer isso.