Domingos, porque choras?
Lí um texto sobre o filme de Frei Beto, "Batismo de sangue", e do suplício do frei Tito, mesmo após a liberdade , mesmo após ter deixado a muitos anos os porões do DOI-CODI.
Frei Tito, da Ordem dos Pregadores de São Domingos, sofria na sua mente a perseguição sem fim que o delegado Fleury lhe fazia, fato que culminou com o suicídio, em convento para onde se retirou a mandado da ordem dos dominicanos, na Itália.
Religiosos católicos conhecemos aos montes na nossa história, como Tereza, a madre de Calcutá, como Karol, o papa que descortinou a guerra fria, como tantos outros que se destacaram ao serviço dos excluidos. Sem me alongar, lí também um texto do Frei Lourenço M. Papin, da mesma Ordem dos Pregadores.
Dominicano por excelência, contava uma pura e inocente estorinha, de humor próprio de mentes brilhantes a serviço de Deus.
Conta este frei, com o qual tive o previlégio de batizar meu filho, o que segue:
Estava São Domingos no paraíso e muito triste chorava, perguntando à Rainha do Céu porque ele não via seus irmãos religiosos falecidos.
Consternada a Rainha dos Aflitos disse:
- Domingos,alegre-se, não os vês porque estão sob o meu manto...