POLÍCIA E SOCIEDADE EM COMUNHÃO
Em Minas Gerais a Polícia Militar atua ao lado da sociedade para poder produzir segurança pública e consequentemente a paz social. Essa parceria é se torna altamente profícua para construir um ambiente compartilhado cada vez mais inviolável. Dessa forma alguém poderia se perguntar: como a comunidade pode estar com a Polícia? Há várias possibilidades de respostas para essa indagação, mas vamos lá! Todos nós sabemos que a Constituição Federativa do Brasil de 1988, em seu artigo 144, prevê que “a segurança pública é dever do Estado, direito e responsabilidade de todos”. Precipuamente se é dever do Estado, esse por sua vez deve envidar todos os esforços necessários para que, com as instituições de segurança pública, possa buscar estratégias que objetivem prevenir e reprimir de forma qualificada a violência e o crime. Nesse intuito também operar para que haja maior tranquilidade manifesta e para que a ordem social não seja rompida. Contudo em caso adverso, os órgãos de segurança deverão estar prontos para restabelecer essa ordem, conforme prevê a nossa carta magna e para uma convivência mais pacífica e aprazível entre as pessoas. Entretanto manter esse clima de harmonia demanda toda uma infraestrutura anterior que possa garantir a paz coletiva aos cidadãos de bem.
Pois bem, para o ingresso em uma instituição de Polícia Militar em Minas Gerais são precisos alguns requisitos, como: curso superior, não possuir antecedentes criminais, ter uma conduta proba e ilibada. E então ao prestar o concurso, o cidadão civil participa de diversas fases de prova escrita, prova física, exames de saúde física e psicológica e por último o curso de formação de aproximadamente doze meses em tempo integral. O militar deve estar totalmente preparado para poder servir a sociedade em toda a sua diversidade, como implica o juramento policial militar, que se encerra com os seguintes dizeres: “mesmo com o sacrifício da própria vida”. Vejamos bem que para ser um policial militar não é nada fácil! É requerido do candidato bastante conhecimento técnico-científico, determinação, coragem, força, disciplina e persistência para chegar ao intento de ser um soldado de primeira classe ou um Aspirante a Oficial. Sempre lembrando que após a formatura, assumirá a nobre missão de defender, servir e proteger a sociedade. Quantos de nós temos um fascínio pela farda, pela continência por compreender que um militar é uma pessoa do bem, da paz e que de forma clarividente é um ser humano de valores e princípios éticos?
Vale sublinhar que a cátedra policial militar é precipuamente preventiva e ostensiva ante a carta magna e perante a sua função social. Com esse espírito é premente o entrelaçamento entre Polícia e a Sociedade. Isto é, a Polícia Militar desenvolve suas ações em meio ao corpo social e com ele. Toda e qualquer situação que possa causar desequilíbrio humano também é oriundo da coletividade. Por isso verificamos que a população pode e deve sempre participar junto aos órgãos institucionais. Essa cooperação pode ocorrer através, por exemplo, do contato pessoal com um policial militar que trabalha nas ruas, ou ainda pelo contato de urgência via 190, ou via 181 em que a denúncia é totalmente anônima. Há ainda as Bases Comunitárias Móveis em que policiais militares se instalam temporariamente em locais previamente estabelecidos para suscitar essa participação, colher informações, se apresentar àquela comunidade. Esses PMs ainda visitam as residências, estabelecimentos comerciais, desenvolvem projetos comunitários e ou campanhas para a promoção de informações qualificadas, visando igualmente a sensação de segurança preventiva à pessoas que habitam naquele bairro ou região da cidade.
De tal forma, salientamos que é indispensável a participação dos cidadãos ordeiros perante o meio público em que convivem. Quando há nos centros urbanos e rurais grupos organizados, sejam de vizinhos, de associações comunitárias, de comerciantes ou de uma classe específica que se reúna habitualmente para pensar e agir sobre a conjuntura local, há perceptivelmente uma modificação daquela realidade. Compreendemos de forma evidente que haverá proatividade, em que aqueles irão buscar melhorias e qualidade de vida. De modo decorrente haverá maior engajamento entre sociedade e instituições públicas, visando o bem comum e consequentemente a transformação necessária para tornar um lugar mais adequado ao convívio social. Assim também ocorre quando uma população específica é participativa junto a Polícia. Ela trata das suas dificuldades, sugere, conhece, vivencia e busca formas de transformar a segurança daquele local em companhia do órgão policial, pois assim poderá haver a formação de uma rede de proteção com foco específico em solução de problemas que resultará em uma comunidade mais recíproca, mais atenta e voltada ao sucesso desta parceira policia e cidadão.